A febre Pokémon Go também invade smartphones nas cidades pelo interior de Minas afora. Em Montes Claros, Norte do estado, além da movimentação em praças, igrejas e shopping center, também foram criados grupos em redes como o Facebook e WhatsApp voltados somente para a novidade. O resultado é que no último fim de semana, a Praça da Matriz, no Centro da cidade, normalmente movimentada com uma feira de artes, foi ocupada por centenas de adolescentes e jovens com celulares nas mãos, à procura dos bichinhos virtuais. No município também há quem já tenha tentado lidar com o jogo antes mesmo da sua chegada ao Brasil, que ocorreu na semana passada.
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O professor Júlio César Guedes Antunes também enalteceu a contribuição do game para a maior aproximação entre as pessoas. “O jogo está fazendo as pessoas saírem de casa e conhecerem o mundo. Conhecer a própria cidade é algo raro hoje em dia – tempos em que o entretenimento doméstico e introspectivo impera. Mas Pokémon GO é um jogo colaborativo e exploratório”, afirmou Júlio César em uma rede social.
Os caçadores de Pokémon podem ser vistos nos “ginásios” (locais de enfrentamento dos competidores) em praças na região Central da cidade. Os pokestops (pontos de coleta de itens virtuais para uso no jogo) foram identificados em igrejas católicas e evangélicas, universidades e outros locais de referência.
Foi o que atraiu os colegas Lucas Mateus Barbosa Rodrigues e Maicon Douglas Ribeiro Nunes, ambos de 13 anos e estudantes do oitavo ano do ensino fundamental, ao câmpus da Unimontes, um dos pokestops. “Já capturei cinco pokémons”, comemorou Lucas. “Este jogo é difícil, mas é divertido”, disse o estudante.