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O Estado de Minas entrou em contato com seis colégios particulares da capital que reconhecem o novo desafio e informaram que o fenômeno ainda está sendo avaliado do ponto de vista pedagógico.
Henrique Luppi, de 11, é tão fã, que inclusive usava uma touca na forma de um dos pokémons mais evoluídos, o Vaporeon. “Na sala de aula, os professores não deixam a gente jogar.
O coordenador-geral do Colégio Santo Antônio, Olavo Sérgio Campos, entende que proibir o jogo no ambiente escolar não é a melhor opção, mas é preciso orientar os alunos sobre os riscos e para que usem sem que haja prejuízo para o aprendizado. “A preocupação de nossos coordenadores e professores é saber usar bem a tecnologia e disciplinar o uso”, diz. Para a estudante Anna Beatriz Sena da Mata Machado, de 18, a estratégia do colégio está correta. “Sabemos o momento em que podemos usar. O jogo tem sido uma válvula de escape na preparação para o Enem”, comenta a jovem.
Sindicato das escolas vai traçar estratégias
O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) pretende realizar encontros com diretores e profissionais para traçar estratégias para lidar com o Pokémon Go nas instituições de ensino.
Diante do fenômeno, um alerta foi colocado no Facebook pelo Colégio Loyola. Na postagem, a instituição orienta os estudantes a ficar atentos aos lugares em que jogam e a guardar o celular na rua. “Vai sair para caçar hoje? Tome cuidado! O Pikachu não vai te salvar de alguns perigos”, dizia mensagem postado no perfil do colégio.
Como o jogo tem monopolizado a atenção dos estudantes, Barbini acredita que é necessário pensar no uso pedagógico do game. “As escolas têm que sair de uma situação no passado para a atualidade, tentando acompanhar os avanços tecnológicos”, diz.
Na semana de lançamento do Pokémon Go, o Ministério da Educação fez um alerta nas redes sociais sobre o quanto o jogo pode desviar a atenção dos estudantes para as questões escolares: “O Ministério da Educação adverte: O Enem é mais importante do que o Pokémon Go”.
Pokemaníacos ficam presos em cemitério
A pokemania segue provocando episódios inusitados em Minas. Em Divinópolis, na Região Centro-Oeste do estado, por exemplo, quatro jovens que saíram para caçar pokémons acabaram presos dentro de um cemitério, na noite de domingo. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o cemitério do Centro da cidade fica fechado aos domingos, e só abre para sepultamentos. Como houve uma cerimônia, o grupo de jovens aproveitou para entrar no local. Após o encerramento, o coveiro trancou o portão às 18h10. Pouco tempo depois, os três rapazes e uma garota perceberam que estavam fechados e pediram ajuda. Diante da situação, a administração municipal recomendou que os funcionários desses locais redobrem a atenção, para evitar novos incidentes do tipo. Desde que o Pokémon Go foi lançado, cemitérios de várias partes do mundo atraem jogadores do game, que usa locais públicos para criar pontos de captura de pokémons e disputa. As necrópoles acabaram entrando na lista..