Menos de um mês depois de o Uber ter passado a aceitar o pagamento de corridas em dinheiro, um motorista do aplicativo foi assaltado em Belo Horizonte, o que gerou clima de insegurança entre os parceiros do serviço de carona paga. O crime ocorreu na segunda-feira, na Rua Mato Grosso, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul da cidade. Segundo relatos do condutor, que não quis se identificar, um passageiro sacou uma arma, o rendeu e levou uma quantia em dinheiro. Por meio das redes sociais, a vítima fez um relato do assalto. Segundo o motorista, uma corrida foi solicitada por uma mulher, mas homem entrou no veículo. “Ao chegar ao local do embarque, tinha um homem de média estatura, blusa pólo vermelha, calça jeans escura e sapatênis, que se identificou como irmão da pessoa que pediu o Uber. Embarcou próximo à Praça Sete e, como estava sem destino final, perguntei aonde gostaria de ir, como de praxe. O rapaz me pediu para ir próximo ao Diamond Mall”, contou.
O condutor afirma que a insegurança tomou conta dos parceiros do Uber depois da aceitação de dinheiro. “Fica inseguro tanto para o motorista quanto para o passageiro. Afinal, o Uber tem dois diferenciais dos outros transportes: tarifa reduzida e pagamento direto do aplicativo com o cartão. Com a nova regulamentação de aceitar dinheiro, podem aumentar os pedidos e também as ocorrências”, desabafou.
O Uber passou a aceitar dinheiro como forma de pagamento das corridas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 22 de julho. Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) foram as três primeiras cidades a iniciar o projeto-piloto. No lançamento, a empresa informou que a nova forma de pagamento pode ampliar o público do serviço e facilitar viagens coletivas.
TENSÃO Motoristas parceiros do Uber estão apreensivos com os assaltos. Gilson Santiago, de 35, conta que esse é o terceiro roubo a colegas de que ele tem conhecimento. “Insegurança demais. O pessoal está rodando com muito medo. Se já não bastassem as pessoas que fazem a corrida e não pagam, mas nesses casos a empresa repassa a nossa parte e não nos deixa no prejuízo, agora ainda temos que ficar preocupados com os assaltantes”, disse Gilson. Ainda assim, Gilson é favorável ao pagamento em dinheiro, embora considere que esse é mais um motivo para os taxistas “implicarem” com os motoristas do Uber.
Também motorista do Uber, Gleydson Lourenço, de 27, conta que muitos colegas estão com receio de trabalhar com dinheiro. “Sempre há risco quando você trabalha com dinheiro vivo. A grande maioria dos meus colegas está com medo. Eu mesmo estou”, disse.
Gleydson disse ter ficado sabendo de um assalto por um aplicativo do grupo de motoristas. “A pessoa pediu o serviço e o motorista pegou o cliente errado. O carro chegou ao local e o ladrão se aproveitou da situação e se passou pelo cliente. Por isso, é bom ficar mais atento”, disse.
A empresa Uber informou, por meio de nota, que em caso de assalto ou qualquer tipo de violência a sua orientação aos usuários e parceiros é entrar em contato imediatamente com a polícia. “É importante também fazer um Boletim de Ocorrência para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis. Em caso de investigações e processos judiciais, a Uber colabora com as autoridades nos termos da lei”, informou.
Ainda de acordo com a nota, a Uber trabalha com tecnologia para constantemente aprimorar e agregar camadas de segurança antes, durante e depois de cada viagem. “Todos os recursos de segurança da Uber continuam presentes antes, durante e depois de cada viagem, inclusive o rastreamento por GPS, a possibilidade de compartilhar as informações da viagem com familiares e amigos e o sistema de avaliação de motoristas parceiros e passageiros. Para quem preferir, ainda haverá a opção de pagar com cartão de crédito, basta selecionar esta opção no app”, diz a nota. “Vamos continuar trabalhando para oferecer, ao simples toque de um botão, uma opção de transporte acessível e confiável em todas as cidades”, conclui.
O condutor afirma que a insegurança tomou conta dos parceiros do Uber depois da aceitação de dinheiro. “Fica inseguro tanto para o motorista quanto para o passageiro. Afinal, o Uber tem dois diferenciais dos outros transportes: tarifa reduzida e pagamento direto do aplicativo com o cartão. Com a nova regulamentação de aceitar dinheiro, podem aumentar os pedidos e também as ocorrências”, desabafou.
O Uber passou a aceitar dinheiro como forma de pagamento das corridas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 22 de julho. Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) foram as três primeiras cidades a iniciar o projeto-piloto. No lançamento, a empresa informou que a nova forma de pagamento pode ampliar o público do serviço e facilitar viagens coletivas.
TENSÃO Motoristas parceiros do Uber estão apreensivos com os assaltos. Gilson Santiago, de 35, conta que esse é o terceiro roubo a colegas de que ele tem conhecimento. “Insegurança demais. O pessoal está rodando com muito medo. Se já não bastassem as pessoas que fazem a corrida e não pagam, mas nesses casos a empresa repassa a nossa parte e não nos deixa no prejuízo, agora ainda temos que ficar preocupados com os assaltantes”, disse Gilson. Ainda assim, Gilson é favorável ao pagamento em dinheiro, embora considere que esse é mais um motivo para os taxistas “implicarem” com os motoristas do Uber.
Também motorista do Uber, Gleydson Lourenço, de 27, conta que muitos colegas estão com receio de trabalhar com dinheiro. “Sempre há risco quando você trabalha com dinheiro vivo. A grande maioria dos meus colegas está com medo. Eu mesmo estou”, disse.
Gleydson disse ter ficado sabendo de um assalto por um aplicativo do grupo de motoristas. “A pessoa pediu o serviço e o motorista pegou o cliente errado. O carro chegou ao local e o ladrão se aproveitou da situação e se passou pelo cliente. Por isso, é bom ficar mais atento”, disse.
A empresa Uber informou, por meio de nota, que em caso de assalto ou qualquer tipo de violência a sua orientação aos usuários e parceiros é entrar em contato imediatamente com a polícia. “É importante também fazer um Boletim de Ocorrência para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis. Em caso de investigações e processos judiciais, a Uber colabora com as autoridades nos termos da lei”, informou.
Ainda de acordo com a nota, a Uber trabalha com tecnologia para constantemente aprimorar e agregar camadas de segurança antes, durante e depois de cada viagem. “Todos os recursos de segurança da Uber continuam presentes antes, durante e depois de cada viagem, inclusive o rastreamento por GPS, a possibilidade de compartilhar as informações da viagem com familiares e amigos e o sistema de avaliação de motoristas parceiros e passageiros. Para quem preferir, ainda haverá a opção de pagar com cartão de crédito, basta selecionar esta opção no app”, diz a nota. “Vamos continuar trabalhando para oferecer, ao simples toque de um botão, uma opção de transporte acessível e confiável em todas as cidades”, conclui.