As intervenções do Mobicentro que seriam realizadas na Praça Benjamim Guimarães, a Praça ABC, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram suspensas temporariamente pela BHTrans. Por meio de nota, divulgada nesta sexta-feira, a empresa informou que a decisão foi tomada para que a BHTrans “possa estudar as sugestões apresentadas pelos moradores. As mesmas podem ser incorporadas ao projeto”. A empresa deve se reunir novamente com a população, mas ainda não há data marcada.
Na última terça-feira, a BHTrans apresentou aos moradores da região o projeto das mudanças que seriam realizadas no entorno da praça. Insatisfeitos, eles colocaram faixas na Avenida Getúlio Vargas e ruas próximas. Moradores da Rua Piauí também participaram de um protesto nesta manhã. Com apitos e faixas, eles reclamam de uma intervenção do projeto Mobicentro, que pode aumentar o fluxo de veículos na rua, onde as residências são maioria.
O ponto de conflito é com relação ao fechamento de um quarteirão da Rua Cláudio Manoel, que dá acesso à Praça ABC e às avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas. O quarteirão passa a ser fechado e o tráfego, que na maior parte vem do Bairro Serra, é desviado para Rua Piauí, para acessar as duas avenidas.
“A Avenida Getúlio Vargas já sofre com constantes engarrafamentos graças a um gargalo que existe um quarteirão abaixo na Rio Grande do Norte com Professor Morais, e na Rua Santa Rita Durão. Esse tráfego que hoje é um, que tem um trânsito que flui lentamente, vão ser dois a partir do fechamento da Rua Cláudio Manoel”, explica o administrador César Matos dos Santos, morador da Rua Piauí e um dos organizadores do protesto.
Segundo ele, a comunidade também alega falta de diálogo com a BHTrans. Eles afirmam que a empresa não realizou uma consulta pública ou programa de necessidades junto aos moradores. “Eles já vieram com o projeto pronto e não aceitam conversar, ou conversam de forma bastante evasiva”. Santos ressalta que há uma ação civil pública no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) questionando as mudanças. Eles entraram com a representação no ano passado.
LICENÇA AMBIENTAL As obras na Praça Benjamim Guimarães começaram a ser realizadas, mas foram paradas no início do ano por falta de licença ambiental para retirar árvores do canteiro Central da Avenida Getúlio Vargas. Segundo BHTrans, a autorização foi dada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, como mostrou o em.com.br na semana passada.
Para a nova etapa, árvores terão que ser cortadas na Rua Piauí, que vai receber o fluxo da Rua Cláudio Manoel, e na Avenida Getúlio Vargas. Com as alterações, o último quarteirão da Rua Cláudio Manoel será fechado na praça. Nesse trecho, vagas de estacionamento serão criadas dos dois lados, todas em 45 graus. Com a proibição de travessia da Avenida Afonso Pena, os motoristas que desejem descer pela via poderão pegar a Rua Piauí à esquerda e, em seguida, entrar à direita na Afonso Pena, em direção ao Centro da cidade. Os motoristas que descerem a Rua Cláudio Manoel e virarem à direita na Rua Piauí poderão acessar os dois sentidos da Getúlio Vargas.
Algumas mudanças já foram finalizadas pela BHTrans. Uma ilha de proteção na Piauí, para quem segue em direção à Rua Bernardo Guimarães, foi construída. Na mesma via, foi implantada uma rotatória no cruzamento com a Rua Bernardo Guimarães. Na Rua Gonçalves Dias uma ilha foi colocada no encontro com Avenida Getúlio Vargas. As obras foram paralisadas depois que dois semáforos foram instalados nos dois sentidos da Avenida Getúlio Vargas próximo ao cruzamento com a Rua Piauí. O próximo passo será a abertura do canteiro central da via e o encurtamento das calçadas na Rua Piauí. Justamente os dois serviços que precisam de supressão de árvores. (Com informações de João Henrique do Vale)
Na última terça-feira, a BHTrans apresentou aos moradores da região o projeto das mudanças que seriam realizadas no entorno da praça. Insatisfeitos, eles colocaram faixas na Avenida Getúlio Vargas e ruas próximas. Moradores da Rua Piauí também participaram de um protesto nesta manhã. Com apitos e faixas, eles reclamam de uma intervenção do projeto Mobicentro, que pode aumentar o fluxo de veículos na rua, onde as residências são maioria.
O ponto de conflito é com relação ao fechamento de um quarteirão da Rua Cláudio Manoel, que dá acesso à Praça ABC e às avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas. O quarteirão passa a ser fechado e o tráfego, que na maior parte vem do Bairro Serra, é desviado para Rua Piauí, para acessar as duas avenidas.
“A Avenida Getúlio Vargas já sofre com constantes engarrafamentos graças a um gargalo que existe um quarteirão abaixo na Rio Grande do Norte com Professor Morais, e na Rua Santa Rita Durão. Esse tráfego que hoje é um, que tem um trânsito que flui lentamente, vão ser dois a partir do fechamento da Rua Cláudio Manoel”, explica o administrador César Matos dos Santos, morador da Rua Piauí e um dos organizadores do protesto.
Segundo ele, a comunidade também alega falta de diálogo com a BHTrans. Eles afirmam que a empresa não realizou uma consulta pública ou programa de necessidades junto aos moradores. “Eles já vieram com o projeto pronto e não aceitam conversar, ou conversam de forma bastante evasiva”. Santos ressalta que há uma ação civil pública no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) questionando as mudanças. Eles entraram com a representação no ano passado.
LICENÇA AMBIENTAL As obras na Praça Benjamim Guimarães começaram a ser realizadas, mas foram paradas no início do ano por falta de licença ambiental para retirar árvores do canteiro Central da Avenida Getúlio Vargas. Segundo BHTrans, a autorização foi dada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, como mostrou o em.com.br na semana passada.
Para a nova etapa, árvores terão que ser cortadas na Rua Piauí, que vai receber o fluxo da Rua Cláudio Manoel, e na Avenida Getúlio Vargas. Com as alterações, o último quarteirão da Rua Cláudio Manoel será fechado na praça. Nesse trecho, vagas de estacionamento serão criadas dos dois lados, todas em 45 graus. Com a proibição de travessia da Avenida Afonso Pena, os motoristas que desejem descer pela via poderão pegar a Rua Piauí à esquerda e, em seguida, entrar à direita na Afonso Pena, em direção ao Centro da cidade. Os motoristas que descerem a Rua Cláudio Manoel e virarem à direita na Rua Piauí poderão acessar os dois sentidos da Getúlio Vargas.
Algumas mudanças já foram finalizadas pela BHTrans. Uma ilha de proteção na Piauí, para quem segue em direção à Rua Bernardo Guimarães, foi construída. Na mesma via, foi implantada uma rotatória no cruzamento com a Rua Bernardo Guimarães. Na Rua Gonçalves Dias uma ilha foi colocada no encontro com Avenida Getúlio Vargas. As obras foram paralisadas depois que dois semáforos foram instalados nos dois sentidos da Avenida Getúlio Vargas próximo ao cruzamento com a Rua Piauí. O próximo passo será a abertura do canteiro central da via e o encurtamento das calçadas na Rua Piauí. Justamente os dois serviços que precisam de supressão de árvores. (Com informações de João Henrique do Vale)