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Consumo de água na Grande BH cresce e atinge maior percentual desde a crise de abastecimentoSistema Paraopeba atinge maior volume de água dos últimos dois anos, diz CopasaAinda não choveu este mês nos reservatórios da Copasa na Grande BHChuvas de outubro ficam abaixo da média nas captações de água da Grande BHChuva traz alívio, mas atenção ainda é total no Rio das VelhasRepresas na Grande BH vão liberar água para aumentar vazão do Rio das VelhasCéu vai permanecer nublado em Belo Horizonte até o fim de semanaEssa norma foi estipulada em 25 de março do ano passado, um dos períodos mais críticos da crise hídrica em Minas Gerais, pela deliberação normativa 49/2015 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais. Para que um manancial chegue nessa situação, sua vazão em determinado ponto tem que ser menor ou igual ao valor da Q7,10, o que aconteceu nos dias 13 e 15 de agosto. Se as medições romperem ainda a barreira de 70% da Q7,10 (que no Rio das Velhas equivale a 7,17 metros cúbicos por segundo) por um período de uma semana de forma consecutiva, o curso d’água entra em estado de restrição de uso, o que obrigaria a Copasa a cortar imediatamente 20% da água que capta do rio para o abastecimento humano.
“Ainda estamos no mês de agosto e não temos previsão de chuvas de intensidade maior nessa região. Só para se ter uma ideia, a Copasa retira em torno de 6,5 metros cúbicos do Rio das Velhas para atender a Grande BH.
Na reunião de sexta-feira, no Centro de BH, serão discutidas medidas de gestão hídrica do curso d’água.
NÍVEL BAIXO A reportagem do Estado de Minas percorreu trechos do rio, onde estão instaladas estação de captação da água e uma estação de tratamento de água (ETA) de Bela Fama. Com o rio com o nível abaixo do normal, as margens se alargaram nos trechos próximos a ETA. Em alguns trechos, é possível ver as pedras do fundo do rio. Em outros locais, aparecem pequenas ilhas de sedimentos, formadas pelo processo de assoreamento e estiagem. O nível do curso d’água está baixo, deixando à mostra rede de captação.
Por meio da assessoria de imprensa, a Copasa afirmou que, apesar da baixa vazão, a situação ainda não é de alerta. A assessoria ressaltou que não houve ocorrência, por sete dias consecutivos, de vazões abaixo da Q7,10 – o que configuraria o alerta. A empresa informou ainda que o sistema integrado metropolitano, composto pelo Rio das Velhas e o Paraopeba, tem flexibilidade operacional para a transferência de água entre os sistemas produtores. “Caso seja necessário, os sistemas produtores da bacia do Paraopeba poderão abastecer algumas regiões atualmente atendidas pelo Rio das Velhas”, informou.
A assessoria ainda ressaltou que, em consequência da implantação da captação no Rio Paraopeba, em dezembro do ano passado, os reservatórios da bacia do Paraopeba estão com volume de água suficiente para operar. Informou ainda que, em caso de restrição, será aumentada a produção dos sistemas da bacia do Paraopeba de maneira a garantir o abastecimento da região metropolitana.
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