Enquanto o torcedor da vida e também do Cruzeiro, Matheus Teodoro Oliveira, de 7 anos, acaba de entrar na lista de transplantes de intestino do hospital Jackson Memorial Medical, outros dois garotos mineiros já enfrentaram o longo processo de recuperação em Miami, nos Estados Unidos. Com a saúde em dia, Gabriel Rocha, de 6 anos, filho de Rita de Paula Rocha, de 38 anos, natural em Governador Valadares (MG) e o adolescente Antônio Gleiber Júnior, de 17 anos, de Campos Gerais (MG), estão prestes a voltar para casa, prontos para uma vida de liberdade, sem depender da ajuda de aparelhos para se alimentar e de estar ligados a fios ou bolsas para o intestino funcionar. “Matheus é uma gracinha. Se Deus quiser, vai ser transplantado logo e será muito feliz, igual ao Juninho”, deseja a mãe Alessandra Gleiber, pelo telefone. O jovem reclama de saudades da vida na roça e do cavalo quarto de milha Tesouro, deixado para trás no Sul de Minas.
Segundo Alessandra e o marido, o agricultor Antônio Gleiber, Juninho recebeu alta médica em julho, data em que o venceu o aluguel da casa em Miami. O restante das despesas, que vinham sendo pagas por ordem da Justiça brasileira, até então, são cobertas pela família com doações da campanha. A família passou a morar de favor no apartamento de outra brasileira, em Miami. “O Brasil não faz o transplante nem o pós-transplante. A maior dificuldade está sendo conseguir quem se responsabilize pelo atendimento ao jovem pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, denuncia o advogado Claudinei Szymcak.
Ele entrou no caso a partir de outubro de 2014, quando Juninho recebia tratamento no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR). Ele tinha a indicação de transplante, mas apenas o hospital de Miami havia feito a cirurgia com sucesso, até o momento.
À espera dos órgãos Depois de embarcar para Miami, nos Estados Unidos, em 24 de junho, Matheus Oliveira, de 7 anos, recebeu do Jackson Memorial Medical a indicação de transplante de intestino grosso e delgado, em vez do multivisceral, de maior complexidade, que estava previsto anteriormente, a expectativa é de que a cirurgia definitiva seja marcada em poucas semanas, embora o tempo de recuperação possa levar até um ano. A mãe, Gecilene Oliveira, deixa perto o telefone, que poderá tocar a qualquer momento, comunicando a chegada dos órgãos. O pequeno reza todas as noites pedindo um ‘órgão novo para o papai do céu’.
A viagem foi possível depois que a União quitou os custos do tratamento, cerca de R$ 4,1 milhões. A família contou também com doações, por meio da campanha #JuntospeloMatheus, com milhares de seguidores na internet e que chegou a arrecadar R$ 700 mil. Cruzeirense, Matheus ganhou notoriedade nacional em outubro de 2015, quando entrou em campo com os jogadores do clube na partida contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. Com o Mineirão lotado, ele teve o nome cantado pelos torcedores celestes.
Segundo Alessandra e o marido, o agricultor Antônio Gleiber, Juninho recebeu alta médica em julho, data em que o venceu o aluguel da casa em Miami. O restante das despesas, que vinham sendo pagas por ordem da Justiça brasileira, até então, são cobertas pela família com doações da campanha. A família passou a morar de favor no apartamento de outra brasileira, em Miami. “O Brasil não faz o transplante nem o pós-transplante. A maior dificuldade está sendo conseguir quem se responsabilize pelo atendimento ao jovem pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, denuncia o advogado Claudinei Szymcak.
Ele entrou no caso a partir de outubro de 2014, quando Juninho recebia tratamento no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR). Ele tinha a indicação de transplante, mas apenas o hospital de Miami havia feito a cirurgia com sucesso, até o momento.
À espera dos órgãos Depois de embarcar para Miami, nos Estados Unidos, em 24 de junho, Matheus Oliveira, de 7 anos, recebeu do Jackson Memorial Medical a indicação de transplante de intestino grosso e delgado, em vez do multivisceral, de maior complexidade, que estava previsto anteriormente, a expectativa é de que a cirurgia definitiva seja marcada em poucas semanas, embora o tempo de recuperação possa levar até um ano. A mãe, Gecilene Oliveira, deixa perto o telefone, que poderá tocar a qualquer momento, comunicando a chegada dos órgãos. O pequeno reza todas as noites pedindo um ‘órgão novo para o papai do céu’.
A viagem foi possível depois que a União quitou os custos do tratamento, cerca de R$ 4,1 milhões. A família contou também com doações, por meio da campanha #JuntospeloMatheus, com milhares de seguidores na internet e que chegou a arrecadar R$ 700 mil. Cruzeirense, Matheus ganhou notoriedade nacional em outubro de 2015, quando entrou em campo com os jogadores do clube na partida contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. Com o Mineirão lotado, ele teve o nome cantado pelos torcedores celestes.