Moradores do Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e de outros bairros da capital fizeram na manhã deste sábado uma caminhada ecológica pela Avenida José do Patrocínio Pontes e no parque homônimo em defesa da preservação da maior área verde da capital. Essa é a primeira de uma série de ações programadas para protestar contra eventos de grande porte que têm ocorrido no estacionamento do parque. Houve distribuição de adesivos a pedestres e motoristas e um abaixo-assinado cobrando providências para o caso.
O presidente da Associação de Moradores do Mangabeiras, Rodrigo Bedran, destacou que os vizinhos do parque não são contra a organização de eventos, desde que eles sejam de pequeno porte e condizentes com o espaço. A última festa, no domingo passado, reuniu mais de 8 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. “Queremos evitar grandes eventos, que causam prejuízo à flora e à fauna. A nossa proposta é atrair eventos culturais que possam contar com a participação de toda a população, como museus e espaços botânicos”, diz.
Nas mobilizações, que contam também com o apoio de outras associações de bairros, é discutida ainda a questão da privatização das áreas verdes de BH. No caso do Mangabeiras, organizadores dos movimentos e frequentadores entendem que processo já começou desde maio, quando a empresa Espaço Mangabeiras ganhou licitação para explorar a área do Mirante do Mangabeiras e de estacionamento no local, além de implantar tirolesa e ponto de apoio para receber os visitantes. Por meio de parceria público privado, a proposta é potencializar a estrutura de atração e apoio ao público, como prevê Projeto de Lei 1.931/16, que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
O presidente do Movimento das Associações de Moradores de Belo Horizonte (MAM), Fernando Santana, teme que a iniciativa privada deixe para a população o ônus do processo. “Ao criar atividades em lugares que deveriam ser gratuitos, o poder público está estressando os moradores das áreas do entorno e frequentadores. Essas são as últimas áreas verdes da cidade que ainda resistem”, diz.
O presidente da Associação de Moradores do Mangabeiras, Rodrigo Bedran, destacou que os vizinhos do parque não são contra a organização de eventos, desde que eles sejam de pequeno porte e condizentes com o espaço. A última festa, no domingo passado, reuniu mais de 8 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. “Queremos evitar grandes eventos, que causam prejuízo à flora e à fauna. A nossa proposta é atrair eventos culturais que possam contar com a participação de toda a população, como museus e espaços botânicos”, diz.
Nas mobilizações, que contam também com o apoio de outras associações de bairros, é discutida ainda a questão da privatização das áreas verdes de BH. No caso do Mangabeiras, organizadores dos movimentos e frequentadores entendem que processo já começou desde maio, quando a empresa Espaço Mangabeiras ganhou licitação para explorar a área do Mirante do Mangabeiras e de estacionamento no local, além de implantar tirolesa e ponto de apoio para receber os visitantes. Por meio de parceria público privado, a proposta é potencializar a estrutura de atração e apoio ao público, como prevê Projeto de Lei 1.931/16, que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
O presidente do Movimento das Associações de Moradores de Belo Horizonte (MAM), Fernando Santana, teme que a iniciativa privada deixe para a população o ônus do processo. “Ao criar atividades em lugares que deveriam ser gratuitos, o poder público está estressando os moradores das áreas do entorno e frequentadores. Essas são as últimas áreas verdes da cidade que ainda resistem”, diz.