A mineradora Samarco foi multada pela sétima vez pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A pena, de R$ 1 milhão, aplicada no sábado, foi decorrente, segundo o órgão federal, de omissão de informação no plano de monitoramento e qualidade do ar, exigido numa notificação feita à empresa em 27 de abril.
A Samarco deveria informar, num prazo de 15 dias, entre outros pontos, medidas eficientes e eficazes na contenção e dispersão de rejeitos em Barra Longa, incluindo nelas os depósitos temporários de rejeitos. De acordo com o Ibama, a mineradora omitiu tais informações ao afirmar oficialmente não ter área na região da cidade classificada como depósito temporário. Mas há 35 mil metros cúbicos de rejeitos depositados no Parque de Exposição do distrito. Desde novembro, quando recebeu a primeira multa, a mineradora foi punida pelo Ibama em R$ 292,8 milhões.
De acordo com o texto, a empresa faz o controle “para que o local gere o mínimo de impacto para a comunidade e para o meio ambiente, o que inclui umectação das vias do entorno e plantio sobre a pilha para reduzir o risco de carreamento de sedimentos”. Ainda segundo a mineradora, também já foi concluído um projeto inicial para construção de uma nova infraestrutura no parque de exposições com reconstrução do campo de futebol e demais estruturas (rede de esgoto e drenagem). “O projeto, que será apresentado aos órgãos ambientais, é de conhecimento da comunidade e da prefeitura municipal, que foram ouvidas durante o processo de desenvolvimento do mesmo.”
RB