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Estado de Minas

Nova rodoviária de Belo Horizonte atenderá até 80 mil pessoas por dia

Máquinas começam finalmente a nivelar terrenos onde será construído terminal, no Bairro São Gabriel. Atrasada por disputas judiciais, obra deverá ser concluída em agosto de 2017


postado em 25/08/2016 06:00 / atualizado em 25/08/2016 07:47

Canteiro de obras do terminal, que vai receber 80 mil passageiros por dia: PBH investiu R$ 40 milhões em desapropriações(foto: Euler Júnior/EM/DA Press)
Canteiro de obras do terminal, que vai receber 80 mil passageiros por dia: PBH investiu R$ 40 milhões em desapropriações (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)
Depois de sucessivos atrasos causados por questionamentos na Justiça, o terreno da nova rodoviária de Belo Horizonte, no Bairro São Gabriel, Região Nordeste de Belo Horizonte, começa a dar indícios de que ali será erguido um terminal de passageiros para até 80 mil pessoas por dia. Porém, os usuários que precisam da atual rodoviária, no Centro da capital, ainda terão que esperar por pelo menos mais um ano de obras para usufruir de um espaço com mais conforto, já que esse é o prazo final estipulado em contrato. Os três lotes que serão unidos com a remoção de uma parte da Rua Jacuí já estão com movimento grande de máquinas, que retiram a terra para nivelar a área e iniciar a construção da estrutura. Ontem, o prefeito Marcio Lacerda visitou o canteiro de obras e acompanhou a explicação dos engenheiros sobre os detalhes da construção. Ele ressaltou que a prefeitura enfrentou muitas dificuldades com a desapropriação de 287 construções no local, por conta dos processos movidos pelos donos dos imóveis na Justiça, mas destacou que está confiante na conclusão da obra no segundo semestre de 2017, conforme prevê o documento assinado com o consórcio responsável.

“O contrato prevê um prazo de 18 meses depois da entrega do terreno. A prefeitura investiu mais de R$ 40 milhões em desapropriações e remoções, com 287 construções, e isso levou muito mais tempo do que nós esperávamos. Inclusive, nós temos três ainda na Justiça após a liberação do terreno”, disse Lacerda, ressaltando que as pendências judiciais não representam obstáculos físicos no caminho da obra, mas sim questionamentos de moradores que já tiveram seus imóveis demolidos.

Atualmente, a população ainda percebe no local a presença de três áreas cercadas distintas, divididas pela Rua Jacuí e pela alça de ligação da Via 240 com o Bairro São Gabriel. Segundo o Consórcio SPE Terminal BH, essa perna da Rua Jacuí será removida do local e colocada do outro lado da rodoviária. Dessa forma, será possível fazer a conexão dos três terrenos em uma única área. A obra prevê 70 mil metros quadrados de estrutura, incluindo o sistema viário a ser implantado para a nova realidade da região. Só o terminal terá 27,9 mil metros quadrados de construção e será distribuído em dois pavimentos. Serão 41 plataformas para embarque e desembarque, com possibilidade de expansão para 56.

Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, a configuração das plataformas é um diferencial em relação ao atual terminal rodoviário, porque vai permitir a flexibilização das áreas conforme a demanda. “Nós teremos condição de aumentar no embarque no momento das saídas de Belo Horizonte e aumentar no desembarque na hora da chegada. Hoje, isso não é possível no Centro”, afirma.

O diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, disse que a previsão de início do funcionamento do terminal leva em consideração a atual configuração do Anel Rodoviário, que ainda não tem perspectiva de uma revitalização esperada há anos em BH. Segundo a BHTrans, a área da construção da nova rodoviária foi entregue ao consórcio em 29 de janeiro. Isso significa que a obra tem que ser inaugurada até o fim de agosto de 2017.


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