Depois das duas mudanças que alteraram a circulação do trânsito no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, especialmente na Rua Professor Antônio Aleixo, motoristas devem ficar atentos para o fim de mais um movimento tradicional no tráfego da capital mineira.
Em breve não será mais permitido seguir pela Rua Espírito Santo e atravessar a Avenida Bias Fortes, no mesmo bairro da Zona Sul de BH. A BHTrans ainda está detalhando o projeto, mas já adiantou a intenção de reduzir um tempo de semáforo na maioria dos cruzamentos que ainda têm três aproximações na cidade, o que eliminaria a possibilidade de a Espírito Santo cruzar a Bias Fortes.
Tudo indica que o movimento será feito pela Rua Alvarenga Peixoto, em intervenção semelhante à que ocorreu no cruzamento da Espírito Santo com a Avenida Afonso Pena, em maio de 2015. As alterações fazem parte do Mobicentro, conjunto de intervenções no trânsito da área central de BH que começaram em 2013.
“No cruzamento de Espírito Santo com Gonçalves Dias e Bias Fortes teremos um tempo a menos de semáforo e com isso não será mais permitido atravessar a Bias Fortes pela Espírito Santo”, afirma Ladeira. O superintendente ainda não divulgou todas as mudanças da nova configuração, porque o projeto ainda está sendo detalhado.
Mas já apontou que a Rua Alvarenga Peixoto será a solução para o caso. Tudo indica que aqueles motoristas que estiverem seguindo ao Centro de BH pela Espírito Santo serão obrigados a entrar na Alvarenga Peixoto para cruzar a Bias Fortes e depois entrar novamente na Espírito Santo. É a mesma lógica que ocorreu no cruzamento entre Espírito Santo e a Avenida Afonso Pena.
A Espírito Santo tinha a característica de começar na Avenida do Contorno, em Lourdes, e seguir direto, sem interferências, de novo até a Contorno, no Hipercentro. Mas isso foi modificado em maio do ano passado, quando houve a mudança no cruzamento com a Afonso Pena.
Para reduzir um tempo do semáforo, os condutores foram obrigados a entrar na Rua dos Tupis, usando essa via para atravessar a Afonso Pena. Desde 2013, quando a BHTrans lançou o Mobicentro, já foram 19 eixos de novidades até ontem, que se desdobraram em um número ainda maior de mudanças.
E a intervenção na Bias Fortes com Espírito Santo não será a única desse corredor, que terá que ser readequado no cruzamento com as ruas Curitiba e Timbiras, onde também existe uma interseção com três aproximações de semáforo e, consequentemente, maior gargalo para o tráfego.
ANTÔNIO ALEIXO Ontem, agentes da BHTrans se posicionaram nos cruzamentos da Rua Rio de Janeiro com as ruas Professor Antônio Aleixo, Felipe dos Santos e Tomaz Gonzaga para orientar a população sobre a nova realidade. Essa mudança complementa o que já havia ocorrido na Rua São Paulo, nas mesmas esquinas.
A empresa que cuida do transporte e do trânsito de BH acabou com a mão dupla nessas duas ruas nos dois quarteirões. Com isso, implantou um sentido na Rio de Janeiro e o sentido contrário na São Paulo. O principal objetivo é aumentar a segurança na Antônio Aleixo, que passará a contar com um sinal no cruzamento com a São Paulo.
O equipamento já existe na esquina com a Rio de Janeiro. Não houve grandes problemas na circulação do local, apenas pedidos de orientação e críticas, como o da servidora pública Nathália Bini, de 36 anos.
Moradora da Rio de Janeiro, ela não conseguiu seguir para deixar os filhos na escola como estava acostumada e teve que parar na Praça da Liberdade, onde gastou 13 minutos a mais por conta do trânsito. “Conseguia sair do bairro em sete minutos e hoje (ontem) gastei 20. Tive que subir a Antônio Aleixo e fiquei presa no trânsito”, reclamou.
Ela argumentou com o superintendente da BHTrans que poderia ser mais fácil se conseguisse atravessar a Antônio Aleixo pela São Paulo, o que é praticamente impossível, segundo Nathália. “Como a Antônio Aleixo é uma subida, a gente não consegue ver os carros e não tem jeito de passar”, afirma. José Carlos Mendanha Ladeira respondeu que ali será instalado um semáforo, justamente para garantir a passagem dos moradores de Lourdes para o Centro.
“Primeiro nós alteramos a circulação, agora vamos fazer a correção da geometria e depois vamos implantar o semáforo. Infelizmente, não temos como bater um carimbo e colocar tudo de uma vez só do jeito que queremos, porque não existe a possibilidade de fechar o trânsito e abrir com a nova realidade”, completa o superintendente.
Intervenções afetam trajetos tradicionais
O Mobicentro foi lançado pela BHTrans em 2013, com a readequação do tráfego na Praça da Estação e uma nova realidade para os motoristas da capital mineira. Movimentos tradicionais, como a subida pela Rua da Bahia desde a Avenida do Contorno, no Hipercentro, até a mesma avenida, em Lourdes, Centro-Sul de BH, começaram a ser mudados.
Na Praça Sete, por exemplo, as entradas à direita entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas foram proibidas, mesma modificação na Praça Hugo Werneck, na região hospitalar.
Todos os cruzamentos da Avenida Afonso Pena que tinham três aproximações com semáforos foram remodelados, à exceção da Praça ABC, onde cruzam as avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel.
Nesse caso, a população local se manifestou contrária ao fechamento da Rua Cláudio Manoel, com desvio do trânsito para a Rua Piauí, e obrigou a BHTrans a suspender a modificação. O objetivo principal do Mobicentro é aumentar a fluidez do trânsito com mais tempo de semáforo para os carros e mais segurança para os pedestres.
Em breve não será mais permitido seguir pela Rua Espírito Santo e atravessar a Avenida Bias Fortes, no mesmo bairro da Zona Sul de BH. A BHTrans ainda está detalhando o projeto, mas já adiantou a intenção de reduzir um tempo de semáforo na maioria dos cruzamentos que ainda têm três aproximações na cidade, o que eliminaria a possibilidade de a Espírito Santo cruzar a Bias Fortes.
Tudo indica que o movimento será feito pela Rua Alvarenga Peixoto, em intervenção semelhante à que ocorreu no cruzamento da Espírito Santo com a Avenida Afonso Pena, em maio de 2015. As alterações fazem parte do Mobicentro, conjunto de intervenções no trânsito da área central de BH que começaram em 2013.
Segundo o superintendente de Implantação e Manutenção da BHTrans, José Carlos Mendanha Ladeira, a mudança que será feita no cruzamento que fica a dois quarteirões da Praça da Liberdade tem relação com as intervenções de ontem.
“No cruzamento de Espírito Santo com Gonçalves Dias e Bias Fortes teremos um tempo a menos de semáforo e com isso não será mais permitido atravessar a Bias Fortes pela Espírito Santo”, afirma Ladeira. O superintendente ainda não divulgou todas as mudanças da nova configuração, porque o projeto ainda está sendo detalhado.
Mas já apontou que a Rua Alvarenga Peixoto será a solução para o caso. Tudo indica que aqueles motoristas que estiverem seguindo ao Centro de BH pela Espírito Santo serão obrigados a entrar na Alvarenga Peixoto para cruzar a Bias Fortes e depois entrar novamente na Espírito Santo. É a mesma lógica que ocorreu no cruzamento entre Espírito Santo e a Avenida Afonso Pena.
A Espírito Santo tinha a característica de começar na Avenida do Contorno, em Lourdes, e seguir direto, sem interferências, de novo até a Contorno, no Hipercentro. Mas isso foi modificado em maio do ano passado, quando houve a mudança no cruzamento com a Afonso Pena.
Para reduzir um tempo do semáforo, os condutores foram obrigados a entrar na Rua dos Tupis, usando essa via para atravessar a Afonso Pena. Desde 2013, quando a BHTrans lançou o Mobicentro, já foram 19 eixos de novidades até ontem, que se desdobraram em um número ainda maior de mudanças.
E a intervenção na Bias Fortes com Espírito Santo não será a única desse corredor, que terá que ser readequado no cruzamento com as ruas Curitiba e Timbiras, onde também existe uma interseção com três aproximações de semáforo e, consequentemente, maior gargalo para o tráfego.
ANTÔNIO ALEIXO Ontem, agentes da BHTrans se posicionaram nos cruzamentos da Rua Rio de Janeiro com as ruas Professor Antônio Aleixo, Felipe dos Santos e Tomaz Gonzaga para orientar a população sobre a nova realidade. Essa mudança complementa o que já havia ocorrido na Rua São Paulo, nas mesmas esquinas.
A empresa que cuida do transporte e do trânsito de BH acabou com a mão dupla nessas duas ruas nos dois quarteirões. Com isso, implantou um sentido na Rio de Janeiro e o sentido contrário na São Paulo. O principal objetivo é aumentar a segurança na Antônio Aleixo, que passará a contar com um sinal no cruzamento com a São Paulo.
O equipamento já existe na esquina com a Rio de Janeiro. Não houve grandes problemas na circulação do local, apenas pedidos de orientação e críticas, como o da servidora pública Nathália Bini, de 36 anos.
Moradora da Rio de Janeiro, ela não conseguiu seguir para deixar os filhos na escola como estava acostumada e teve que parar na Praça da Liberdade, onde gastou 13 minutos a mais por conta do trânsito. “Conseguia sair do bairro em sete minutos e hoje (ontem) gastei 20. Tive que subir a Antônio Aleixo e fiquei presa no trânsito”, reclamou.
Ela argumentou com o superintendente da BHTrans que poderia ser mais fácil se conseguisse atravessar a Antônio Aleixo pela São Paulo, o que é praticamente impossível, segundo Nathália. “Como a Antônio Aleixo é uma subida, a gente não consegue ver os carros e não tem jeito de passar”, afirma. José Carlos Mendanha Ladeira respondeu que ali será instalado um semáforo, justamente para garantir a passagem dos moradores de Lourdes para o Centro.
“Primeiro nós alteramos a circulação, agora vamos fazer a correção da geometria e depois vamos implantar o semáforo. Infelizmente, não temos como bater um carimbo e colocar tudo de uma vez só do jeito que queremos, porque não existe a possibilidade de fechar o trânsito e abrir com a nova realidade”, completa o superintendente.
Intervenções afetam trajetos tradicionais
O Mobicentro foi lançado pela BHTrans em 2013, com a readequação do tráfego na Praça da Estação e uma nova realidade para os motoristas da capital mineira. Movimentos tradicionais, como a subida pela Rua da Bahia desde a Avenida do Contorno, no Hipercentro, até a mesma avenida, em Lourdes, Centro-Sul de BH, começaram a ser mudados.
Na Praça Sete, por exemplo, as entradas à direita entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas foram proibidas, mesma modificação na Praça Hugo Werneck, na região hospitalar.
Todos os cruzamentos da Avenida Afonso Pena que tinham três aproximações com semáforos foram remodelados, à exceção da Praça ABC, onde cruzam as avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel.
Nesse caso, a população local se manifestou contrária ao fechamento da Rua Cláudio Manoel, com desvio do trânsito para a Rua Piauí, e obrigou a BHTrans a suspender a modificação. O objetivo principal do Mobicentro é aumentar a fluidez do trânsito com mais tempo de semáforo para os carros e mais segurança para os pedestres.