Jairo Lopes, de 42, foi indiciado por homicídio, estupro de vulnerável, ocultação e vilipêndio de cadáver. Ele já estava preso e com a conclusão das investigações teve a prisão convertida para preventiva.
O caso aconteceu em junho e chocou a comunidade de Buenópolis, pois Jairo arrancou o coração da criança. A menina saiu de casa, em Siriema, localidade a cerca de 30 quilômetros da área urbana de Buenópolis, para pegar um ônibus que a levaria à escola. Porém, ela não chegou a entrar no coletivo.
O corpo foi encontrado na beira de uma estrada. Inicialmente, o indiciado chegou a dizer que queria obter vantagens financeiras, mas a Polícia Civil descartou a hipótese, já que os pais da garota são pobres.
Muito confuso, ele chegou a citar questões de magia negra. Os delegados Vítor Beduschi e Margareth Rocha darão mais detalhes do crime na tarde de hoje, em entrevista na cidade de Curvelo, Região Central do estado.
Na época do assassinato, as polícias montaram uma grande operação para capturar Jairo. Quando o assassino já estava próximo de alcançar a BR-135, a caçada chegou ao fim. Ele foi encontrado na manhã de 8 de junho por lavradores da Fazenda Bhavnagar, em Joaquim Felício, também na Região Central, quando saíam para trabalhar.
Eles avistaram o suspeito em um matagal às margens da rodovia e o reconheceram. Em seguida, o capturaram, o amarraram com cordas e chamaram a polícia. Uma das testemunhas que identificaram Jairo informou à PM que se ele tivesse chegado à rodovia, dificilmente seria preso.
O homem foi levado de helicóptero para Curvelo, para não ser linchado pela população, que ficou revoltada com o assassinato cruel.