A Prefeitura de Belo Horizonte adiou, sem previsão de retomada, a data de abertura das propostas para uma licitação que será importante para a Lagoa da Pampulha a partir de 2018.
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Despoluição da Lagoa da Pampulha dá resultados antes do esperadoConjunto moderno da Pampulha é Patrimônio Cultural da HumanidadeRedes sociais são tomadas por homenagens a título de Patrimônio Cultural da PampulhaDepois de virar patrimônio, Pampulha terá espaço multiuso de R$ 300 milhõesA previsão era que as propostas fossem abertas às 14h30 do dia 29 de agosto, mas, com o adiamento, não há nova previsão, segundo a Secretaria de Obras.
Atualmente, existe um contrato em vigor, com investimento de cerca de R$ 30 milhões da PBH, que está garantindo o tratamento da água da lagoa. O consórcio responsável pelo tratamento químico já conseguiu, inclusive, alcançar em três meses resultados previstos apenas para novembro deste ano.
A responsabilidade da empresa vai até dezembro de 2017. Depois disso, a prefeitura espera contar com outra firma para monitorar os resultados e acompanhar a evolução da lagoa, com base no edital que teve o adiamento publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do Município (DOM).
O principal objetivo da PBH é reduzir os níveis de matéria orgânica, coliformes, clorofila-A, cianobactérias e fósforo total. Dessa forma, será possível ter uma água que se enquadre nos padrões para a classe 3, de acordo com as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Nessas condições, a lagoa poderia receber esportes náuticos, quando o contato com a água é secundário. Segundo a PBH, a obrigação do consórcio é de alcançar os padrões de classe 3 apenas em novembro, mas os índices de coliformes, matéria orgânica e clorofila-A já se enquadraram nesse intervalo em maio.