Jornal Estado de Minas

Família faz campanha para traslado de brasileiras assassinadas em Portugal


A família das irmãs Michele Santana Ferreira, de 28 anos, e Lidiana Neves Santana Ferreira, de 16, mineiras de Campanário (Vale do Rio Doce), que foram mortas em Portugal -juntamente com outra brasileira, Thayane Milla Mendes, de 21 – não tem recursos para o traslado dos corpos, que foram encontrados sexta-feira. A família espera contar com uma campanha de arrecadação de fundos para o traslado. Também poderá optar pela cremação dos corpos.

A auxiliar de serviços gerais Solange Santana Leite, de 50, em entrevista a uma emissora de TV na manhã deste sábado (27), em Campanário, afirmou que a família é pobre e não tem como bancar o traslado dos corpos de Michele e Lidiana, que, desapareceram desde fevereiro, juntamente com Thayane, cuja família é de Nova Venésia (ES).

Solange disse que uma amiga da família, que mora em Portugal, informou que iniciou uma campanha de doações naquele país para custear as despesas do traslado dos corpos para o Brasil.


Caso a campanha não venha surtir efeitos, os corpos deverão ser cremados em Portugal. Em seguida, as cinzas deverão  ser enviadas para a família em Campanário, informou Solange.

Os corpos de Michele, Lidiane e Thayane foram encontrados em uma fossa no fundo de um hotel para cães e gatos na cidade de Cascais, onde trabalhava o suspeito Dinai Alves Gomes, que é auxiliar de serviços gerais e mineiro de Novo Cruzeiro (Vale do Jequitinhonha).


SUSPEITO
O paradeiro de Dinai é desconhecido. Chegou a circular informações de que ele teria sido preso pela Policia Federal, a pedido da Interpol, o que ainda não foi confirmado oficialmente.


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