Agentes da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais estão à procura do auxiliar de serviços gerais Dinai Alves Gomes, principal suspeito de assassinar três jovens mineiras em Portugal. O delegado federal Roberto Câmara foi designado para o caso depois que a PF foi informada oficialmente sobre as mortes.
Dinai, que namorava uma das vítimas, Michele Santana Ferreira, de 28 anos, segue foragido. No começo do ano, ele retornou ao Brasil e disse a parentes das jovens que elas tinham se mudado para Londres. Desde sexta-feira, quando surgiu a informação de que os corpos foram encontrados onde ele trabalhava em Portugal, Dinai não mais foi encontrado em sua casa em Novo Cruzeiro, no Vale do Mucuri.
Ontem, uma amiga da família de Michele e da irmã Lidiana Neves Santana Ferreira, de 16, também achada morta em Portugal, começou uma campanha na internet na tentativa de arrecadar recursos para financiar o traslado para Campanário, no Vale do Rio Doce. Os corpos das duas e de uma amiga delas, Thayane Milla Mendes, de 21, foram encontrados na sexta-feira nos fundos de um hotel para cães e gatos em Cascais, perto de Lisboa.
O Itamaraty, que pediu informações sobre o caso a autoridades portuguesas e pode receber hoje dados sobre as investigações, já adiantou que o governo brasileiro não tem como arcar com o traslado, podendo apenas ajudar a agilizar trâmites burocráticos.
Segundo Maria Aparecida Cândida, cunhada de Michele e Lidiana que mora em Campanário, a campanha de arrecadação na web é coordenada por uma amiga da família que mora nos Estados Unidos. A mobilização é feita por meio do mesmo site (www.gofundme.com) em que uma campanha anterior buscava ajuda para descobrir o paradeiro das irmãs, antes da confirmação de que haviam morrido. Interessados em ajudar devem acessar o site e procurar pelo nome de Michele Santana Ferreira. “Nossa amiga decidiu resgatar a campanha, que já tinha algum valor arrecadado”, contou Maria Aparecida.
A cunhada de Michele e Lidiana lembrou que a família não tem recursos e somente com ajuda conseguirá pagar o traslado ou custear as despesas para cremação dos corpos em Portugal – alternativa considerada caso os corpos não venham para o Brasil. Segundo Maria Aparecida, o custo do traslado dos três corpos deverá ultrapassar R$ 60 mil.
LIGAÇÃO Além da PF, a polícia portuguesa também aponta como principal suspeito do crime Dinai Alves Gomes, ex-companheiro de Michele. Ela estava grávida de três meses e dividia casa com Lidiana e Thayane, mineira de Ataléia cuja mãe vive no Espírito Santo.
Familiares de Michele e Lidiana também suspeitam de Dinai. A cunhada Maria Aparecida conta que, em outubro do ano passado, Dinai chegou fazer uma ligação de Portugal para a mãe de Michele, Solange Santana Leite, em Campanário, para “pedir a mão” da filha dela em casamento. Na mesma ocasião, Michele teria retirado um documento no consulado brasileiro que atestaria que ela não tinha nenhum impedimento para casar em Portugal. “Mas, estranhamente, poucos dias depois, o quarto onde ela morava foi arrombado e roubaram o documento”, afirmou.
Maria Aparecida disse ainda que, na mesma época, Michele relatou ter sido cercada e agredida por quatro homens encapuzados, aparentemente sem motivação. Ela espera que a investigação descubra se há relação entre o incidente a morte da cunhada.
Dinai, que namorava uma das vítimas, Michele Santana Ferreira, de 28 anos, segue foragido. No começo do ano, ele retornou ao Brasil e disse a parentes das jovens que elas tinham se mudado para Londres. Desde sexta-feira, quando surgiu a informação de que os corpos foram encontrados onde ele trabalhava em Portugal, Dinai não mais foi encontrado em sua casa em Novo Cruzeiro, no Vale do Mucuri.
Ontem, uma amiga da família de Michele e da irmã Lidiana Neves Santana Ferreira, de 16, também achada morta em Portugal, começou uma campanha na internet na tentativa de arrecadar recursos para financiar o traslado para Campanário, no Vale do Rio Doce. Os corpos das duas e de uma amiga delas, Thayane Milla Mendes, de 21, foram encontrados na sexta-feira nos fundos de um hotel para cães e gatos em Cascais, perto de Lisboa.
O Itamaraty, que pediu informações sobre o caso a autoridades portuguesas e pode receber hoje dados sobre as investigações, já adiantou que o governo brasileiro não tem como arcar com o traslado, podendo apenas ajudar a agilizar trâmites burocráticos.
Segundo Maria Aparecida Cândida, cunhada de Michele e Lidiana que mora em Campanário, a campanha de arrecadação na web é coordenada por uma amiga da família que mora nos Estados Unidos. A mobilização é feita por meio do mesmo site (www.gofundme.com) em que uma campanha anterior buscava ajuda para descobrir o paradeiro das irmãs, antes da confirmação de que haviam morrido. Interessados em ajudar devem acessar o site e procurar pelo nome de Michele Santana Ferreira. “Nossa amiga decidiu resgatar a campanha, que já tinha algum valor arrecadado”, contou Maria Aparecida.
A cunhada de Michele e Lidiana lembrou que a família não tem recursos e somente com ajuda conseguirá pagar o traslado ou custear as despesas para cremação dos corpos em Portugal – alternativa considerada caso os corpos não venham para o Brasil. Segundo Maria Aparecida, o custo do traslado dos três corpos deverá ultrapassar R$ 60 mil.
LIGAÇÃO Além da PF, a polícia portuguesa também aponta como principal suspeito do crime Dinai Alves Gomes, ex-companheiro de Michele. Ela estava grávida de três meses e dividia casa com Lidiana e Thayane, mineira de Ataléia cuja mãe vive no Espírito Santo.
Familiares de Michele e Lidiana também suspeitam de Dinai. A cunhada Maria Aparecida conta que, em outubro do ano passado, Dinai chegou fazer uma ligação de Portugal para a mãe de Michele, Solange Santana Leite, em Campanário, para “pedir a mão” da filha dela em casamento. Na mesma ocasião, Michele teria retirado um documento no consulado brasileiro que atestaria que ela não tinha nenhum impedimento para casar em Portugal. “Mas, estranhamente, poucos dias depois, o quarto onde ela morava foi arrombado e roubaram o documento”, afirmou.
Maria Aparecida disse ainda que, na mesma época, Michele relatou ter sido cercada e agredida por quatro homens encapuzados, aparentemente sem motivação. Ela espera que a investigação descubra se há relação entre o incidente a morte da cunhada.