Jornal Estado de Minas

"A família está chocada, não dá para entender", diz primo de mineiro morto no Rio

"A famíila está chocada, não dá para entender. A ficha não caiu”, afirma o advogado Nelson Valenzuela, primo do administrador Nabor Coutinho Oliveira Júnior, suspeito de ter matado a mulher e os filhos e depois ter pulado do 18º andar de um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele acredita que o primo tenha tido um surto para tomar tal atitude.

A família foi encontrada morta por volta das 7h. Segundo as primeiras apurações, Nabor Junior, mineiro de Belo Horizonte e ex-gerente de Marketing Sênior de Serviços Inovadores da operadora de telefonia TIM Brasil, teria matado a mulher, Lais Khouri, de 48, a facadas, e depois os filhos Arthur, de 7, e Henrique, de 10, com golpes de marreta. Na sequência, ele teria jogado as crianças pela janela e, em seguida, pulado de uma altura de aproximadamente 50 metros do Edifício Lagoa Azul, no condomínio de luxo Pedra de Itaúna, na Avenida das Américas

Parentes de Nabor e da mulher dele, Laís Khouri, chegaram na tarde desta segunda-feira ao Rio de Janeiro para prestar depoimento e tentar entender a tragédia. Nelson Valenzuela, que está em Belo Horizonte, cogita a possibilidade, que ele considera remota, de uma pessoa ter cometido um crime. “Pedi ao irmão do Nabor para conversar com o porteiro, ver imagens das câmeras de segurança na tentativa de identificar alguém diferente. Se foi o Nabor quem fez isso mesmo, ele surtou.
Ninguém em sã consciência faria isso”, diz.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio informou que a Delegacia de Homicídios da Capital está conduzindo as investigações para apurar as circunstâncias das mortes. A perícia foi feita no local.
.