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Estado de Minas

Tragédia no Rio: carta sugere que mineiro passava por problemas profissionais

Anotação foi encontrada no apartamento do 18º andar onde a família morava e será periciada. Polícia apura se mineiro matou a mulher e dois filhos e cometeu suicídio


postado em 29/08/2016 17:36 / atualizado em 29/08/2016 18:16

Uma carta encontrada no apartamento do mineiro Nabor Coutinho Oliveira Júnior, de 43 anos, ex-gerente de Marketing Sênior de Serviços Inovadores da operadora de telefonia TIM Brasil, revela que ele passava por problemas pessoais e profissionais. A informação é do delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio, Fábio Cardoso, que mandou a carta para a perícia para comprovação de autoria.

Na manhã desta segunda-feira, Nabor teria pulado do 18º andar do prédio onde morava, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, depois de arremessar dois filhos Arthur, de 7, e Henrique, de 10. Ele também esfaqueou a mulher, Lais Khouri, de 48, antes de se jogar pela janela. Todos morreram.

“Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão, mas melhor acabar com tudo logo e evitar o sofrimento de todos. Está claro pra mim que está insustentável e não vou conseguir levar adiante. Não vamos ter mais nada e não vou ter como sustentar a família”, diz um trecho da carta. A polícia também obteve imagens das câmeras de segurança do prédio.

A TIM divulgou uma nota sobre o episódio. “É com profundo pesar que todos os colaboradores da TIM Brasil receberam a trágica notícia da morte do ex-funcionário Nabor Coutinho e sua família. Nabor era um profissional respeitado e querido por toda equipe e havia se desligado voluntariamente da companhia no último mês de julho, depois de muitos anos de colaboração, para se dedicar a um novo desafio em sua carreira. A TIM se solidariza com familiares e amigos”, diz a nota da empresa.

LEIA UM TRECHO DA CARTA:

"Me preocupa muito deixar minha família na mão. Sempre coloquei eles à frente de tudo ante essa decisão arriscada para ganhar mais. Mas está claro para mim que está insustentável e não vou conseguir levar adiante. Não vamos ter mais renda e não vou ter como sustentar a família".

"Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão. Mas melhor acabar com tudo isso logo e evitar o sofrimento de todos".

"Ainda não conseguimos contratar o novo plano de saúde. (...) Com o histórico médico de Lais e de Arthur, será que aprovam? Será que não vai ficar super caro?".


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