A Polícia Civil de Cuiabá, no Mato Grosso, investiga se um achocolatado produzido por uma empresa mineira teria sido adulterado e provocado a morte de um garoto de 2 anos, na última quinta-feira, naquela capital. O menino começou a passar mal após tomar o produto e morreu cerca de uma hora depois em uma policlínica.
A mãe e um tio do garoto também tomaram do mesmo achocolatado ingerido pela criança e sentiram torturas e náuseas. O tio precisou de atendimento médico.
Em função da morte da criança, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira uma resolução determinando o recolhimento do lote do produto e proibindo a sua comercialização em todo país, por 90 dias.
A empresa mineira que fabricou o produto divulgou nota esclarecendo que “já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição”. Disse, ainda, que outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no Lanagro – Laboratório Nacional Agropecuário – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana.
“Até o presente momento, diferentemente do divulgado nas redes sociais, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao produto em questão, além do mencionado acima em Cuiabá, Mato Grosso”, conclui a nota.
Ainda de acordo com a empresa, o achocolatado Itambezinho está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. ”A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível”, afirmou.
RB