Militares do Batalhão de Choque fecharam a Rua Pouso Alegre, no Floresta, Leste de Belo Horizonte, em frente à Central de Flagrantes (Ceflan1), onde dezenas de motoristas do Uber aguardam pela chegada de dois taxistas detidos, suspeitos de participação na agressão em que um parceiro do aplicativo foi esfaqueado. Apesar da concentração e indignação do grupo do transporte privado, não há situação de confronto com os policiais que, com escudos, impedem o acesso deles ao Ceflan.
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Motorista do Uber é esfaqueado em briga com taxista na Cristiano MachadoMotorista do aplicativo Uber diz que taxistas jogaram pedra em seu carroTaxista confunde viatura com Uber e provoca acidente na Antônio CarlosTaxista atingido por bomba passa por longa cirurgia e continua internadoCasos de violência entre taxistas e Uber podem parar no banco dos réusDepois de agressão, taxistas e motoristas do Uber tiveram dia de protestosMotoristas do Uber fazem carreata para pedir mais segurança em BHMotorista do aplicativo Uber que foi esfaqueado vai voltar a trabalharA PM não deu qualquer informação oficial sobre a ocorrência. Porém, no local da agressão, na pista marginal da Avenida Cristiano Machado, número 4.000, em frente ao Minas Shopping, no União, Nordeste de BH, dois taxistas foram detidos, suspeitos de envolvimento na agressão ao motorista do Uber.
O pai de Rodrigo, o guarda municipal Marcus Mantovani, de 44 anos, disse que seu filho começou a trabalhar com o aplicativo há dois meses. “Ele me contou que horas antes da agressão foi cercado por taxistas na Avenida Bernardo Vasconcelos, no Ipiranga, mas conseguiu desviar por uma rua. Ele então foi orientado a procurar o posto da PM no shopping, quando então se viu novamente encurralado”, explicou Mantovani.
Segundo ele, pelo menos sete taxistas seguraram seu filho e o agrediram, além de danificar o veículo dele. “Dois que seguraram o Rodrigo foram detidos, mas o que o esfaqueou fugiu antes da chegada da polícia.
No local da agressão, é comum alguns taxistas ficarem parados próximo à entrada do estacionamento do shopping, apesar de não ser um ponto de táxi. Um motorista de praça, que acompanhava o desenrolar do registro do boletim de ocorrência em frente a 22ª Cia da PM, no Bairro São Paulo, garantiu que Rodrigo Fraga, junto com outros motoristas do aplicativo, foram ao local para provocar os taxistas. Ele, porém, não se apresentou aos policiais como testemunha do fato.