O engenheiro Nabor Coutinho Oliveira Junior possivelmente vivia um quadro de depressão, na análise do psiquiatra Jorge Jaber, e não viu meios de reverter a situação difícil em que acreditava se encontrar, a não ser no extermínio de sua família e em sua própria morte.
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Parentes e amigos traçam perfil de família de mineiros morta na Barra da TijucaTragédia no Rio: carta sugere que mineiro passava por problemas profissionais"A família está chocada, não dá para entender", diz primo de mineiro morto no Rio Família de mineiro é encontrada morta em condomínio no Rio de JaneiroEspecialista analisa o que pode ter levado homem a matar família e cometer suicídio"Explicação foi embora", diz família em enterro de mãe e filhos mortos no RioAdiado sepultamento de mineiro suspeito de matar família no Rio"Eu acredito que deve ter havido um estopim, talvez uma briga. Segunda-feira de manhã, o começo de uma semana sem perspectiva. Foi uma atitude de extremo egoísmo. Em vez de procurar soluções práticas para os problemas financeiros, como se mudar para um apartamento mais barato, ele optou por uma atitude extrema. O suicida não deseja a morte, deseja cessar o sofrimento", avaliou Jaber.
"Ele deve ter passado a vida se achando poderoso, e a vaidade, a prepotência e a mente doentia e frágil o fizeram agir como um ditador. É uma pessoa que acha que tem a verdade e a razão a seu lado, que escolhe pelos outros, presumindo que sabe o que é melhor para a família", entendeu Py. "Ele estava em sofrimento, mas é um sofrimento dele, não dos outros.