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Estado de Minas

BHTrans vai receber taxistas que querem fiscalização contra Uber

Categoria articulou uma reunião com o poder público, que foi marcada para a tarde desta quarta-feira. Cerca de 130 motoristas fizeram carreata do Centro de BH para o Bairro Buritis


postado em 31/08/2016 12:16

O grupo de taxistas já deixou a Afonso Pena, onde muitos permaneceram por mais de 12 horas(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
O grupo de taxistas já deixou a Afonso Pena, onde muitos permaneceram por mais de 12 horas (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Taxistas que protestaram por mais de 12 horas na porta da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital mineira, deixaram a sede do executivo municipal e partiram em carreata para a sede da BHTrans, no Bairro Buritis, Oeste de BH. O grupo conseguiu articular para esta quarta-feira uma reunião na empresa que gerencia o trânsito e os transportes da cidade, marcada para às 14h.

A BHTrans confirmou a reunião, mas não passou o nome dos dirigentes que vão se encontrar com uma comissão de taxistas. Segundo o tenente Luís Carlos Gontijo, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), cerca de 130 taxistas saírm em carreata do Centro para o Buritis e foram escoltados pela PM e também pela Guarda Municipal.

A categoria pressiona o poder público municipal por fiscalização com base nas normas da Lei Municipal 10.900/2016, que proíbe o aplicativo Uber de funcionar com a atual configuração do programa. A lei construída por uma comissão de taxistas, vereadores e membros da BHTrans permite o funcionamento desde que ao aplicativo faça a intermediação de corridas entre o público e os taxistas.

A lei foi aprovada na Câmara Municipal em janeiro e regulamentada em abril, mas, desde então, uma série de liminares judiciais trava a fiscalização, que está impedida pela Justiça de coibir os motoristas do aplicativo. Dessa forma, os condutores vinculados ao programa continuam trabalhando normalmente, o que tem tirado o sono dos taxistas. Eles denunciam uma concorrência desleal, que derrubou os ganhos da categoria.

VIOLÊNCIA Na noite de segunda-feira, um motorista parceiro da Uber foi esfaqueado em frente ao Minas Shopping e disse ter sido alvo de um grupo de taxistas. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a situação.

DENÚNCIA Em outra frente, o 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte aceitou uma denúncia do Ministério Público contra três taxistas acusados de agredir o casal Marcel Telles e Luciana Machado, em agosto do ano passado, quando os dois eram passageiros da Uber no Bairro União, Nordeste de BH. Se o juiz do caso decidir pela pronúncia dos réus, pode ser o primeiro caso de júri popular no Brasil relacionado às agressões entre taxistas e motoristas e passageiros da Uber.


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