O mês de setembro começou com boas notícias para o Rio das Velhas, manancial que fornece água para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Depois de amargar vazões muito baixas, que ligaram o alerta para a possibilidade de restrição de uso da água, a chuva da madrugada desta quinta-feira foi bastante significativa na captação da Copasa, em Honório Bicalho, distrito de Nova Lima. Os 29,8 milímetros registrados representam mais da metade do que é esperado para todo o mês na região.
Apesar da boa notícia, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica da Bacia do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, ressalta que as medidas acertadas para aumentar a vazão do rio estão mantidas. As decisões foram tomadas na última reunião do CBH/Velhas, em conjunto com a Copasa, Cemig e a mineradora Anglo Gold, empresas que operam reservatórios no Ribeirão do Peixe, em Itabirito (Região Central) e Nova Lima (Grande BH).
Na ocasião, ficou decidido que as companhias liberariam água com a intenção de melhorar a vazão do Velhas. A previsão é iniciar a operação das medidas até a primeira quinzena de setembro. “A chuva alivia, mas não resolve nossa situação. Precisamos manter uma produção de água que nos dê uma segurança hídrica do rio. E para manter um quadro seguro, não podemos confiar só no período de chuva”, diz Polignano.
Além de liberar mais água para o manancial, ficou definido que se a situação ficar ainda mais crítica, a Copasa reduziria a captação, compensando com mais água retirada do Sistema Paraopeba. Atualmente, a empresa retira 6,5 metros cúbicos por segundo e já informou ao comitê que diminuiria para 5,5 metros cúbicos, caso seja necessário.
HISTÓRICO A crise hídrica do ano passado levou o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) a adotar uma série de regras para monitorar a situação dos mananciais do estado. No caso do Rio das Velhas, em Honório Bicalho, a vazão de 10,25 metros cúbicos por segundo é considerada a mínima medida por sete dias consecutivos nos últimos 10 anos, parâmetro conhecido por Q7,10.
Isso significa que se as vazões ultrapassarem esse limite por um período de sete dias seguidos, o curso d'água entra em estado de alerta, último estágio antes da obrigação do corte de 20% nas captações para uso humano da água.
Nos dias 12, 13, 15, 19 e 27 de agosto, a Copasa contabilizou registros abaixo de 10, sempre na casa dos nove metros cúbicos, o que ligou o alerta dos gestores da bacia. Ontem, a vazão registrada mais uma vez rompeu a casa dos 10, fechando em 9,9 metros cúbicos. A expectativa é que, com a chuva, os próximos três ou quatro dias sejam de maior vazão.
Apesar da boa notícia, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica da Bacia do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, ressalta que as medidas acertadas para aumentar a vazão do rio estão mantidas. As decisões foram tomadas na última reunião do CBH/Velhas, em conjunto com a Copasa, Cemig e a mineradora Anglo Gold, empresas que operam reservatórios no Ribeirão do Peixe, em Itabirito (Região Central) e Nova Lima (Grande BH).
Na ocasião, ficou decidido que as companhias liberariam água com a intenção de melhorar a vazão do Velhas. A previsão é iniciar a operação das medidas até a primeira quinzena de setembro. “A chuva alivia, mas não resolve nossa situação. Precisamos manter uma produção de água que nos dê uma segurança hídrica do rio. E para manter um quadro seguro, não podemos confiar só no período de chuva”, diz Polignano.
Além de liberar mais água para o manancial, ficou definido que se a situação ficar ainda mais crítica, a Copasa reduziria a captação, compensando com mais água retirada do Sistema Paraopeba. Atualmente, a empresa retira 6,5 metros cúbicos por segundo e já informou ao comitê que diminuiria para 5,5 metros cúbicos, caso seja necessário.
HISTÓRICO A crise hídrica do ano passado levou o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) a adotar uma série de regras para monitorar a situação dos mananciais do estado. No caso do Rio das Velhas, em Honório Bicalho, a vazão de 10,25 metros cúbicos por segundo é considerada a mínima medida por sete dias consecutivos nos últimos 10 anos, parâmetro conhecido por Q7,10.
Isso significa que se as vazões ultrapassarem esse limite por um período de sete dias seguidos, o curso d'água entra em estado de alerta, último estágio antes da obrigação do corte de 20% nas captações para uso humano da água.
Nos dias 12, 13, 15, 19 e 27 de agosto, a Copasa contabilizou registros abaixo de 10, sempre na casa dos nove metros cúbicos, o que ligou o alerta dos gestores da bacia. Ontem, a vazão registrada mais uma vez rompeu a casa dos 10, fechando em 9,9 metros cúbicos. A expectativa é que, com a chuva, os próximos três ou quatro dias sejam de maior vazão.