Se um dia a matemática já foi um bicho de sete cabeças, a realidade hoje parece ser outra. Os alunos das escolas públicas de Minas Gerais parecem ter a armadilha certa contra esse monstro. Em sua 12ª edição, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) tem grande participação dos alunos das instituições de Minas Gerais, que alcançam bons resultados nas provas em todas as edições. Só na de 2015, foram 156 mineiros medalhistas de ouro e 63 escolas premiadas no estado. A segunda fase da olimpíada acontece no dia 10. E a batalha já começou.
Marcelo Aparecido de Souza, professor de Matemática, vice-diretor e coordenador da olimpíada no Instituto de Educação de Minas Gerais, diz que a preparação para a prova está a todo o vapor. Segundo ele, os estudos para a prova promovem um sentimento de companheirismo nos alunos, que estudam juntos e buscam ajudar um ao outro, mesmo sendo adversários na competição. Juntos, os jovens buscam dar o melhor na prova, superando a si mesmos.
O professor reforça ainda que a Obmep tem ajudado a despertar o interesse dos jovens em relação à matemática. “O bicho de sete cabeças tem se tornado de seis, cinco, quatro, ou até de zero cabeça”, afirma o professor. Para ele, o raciocínio lógico que a olimpíada de matemática exige dos alunos os ajuda até a resolver problemas simples do cotidiano e auxilia muito no ensino em sala de aula.
Para Emilly Diniz, aluna do 1º ano do Ensino Médio, a disciplina não é um monstro tão assustador. “A matemática é difícil, mas, para mim, não tem sete cabeças não. Tem, no máximo, quatro cabeças e meia”, brinca a jovem.
A Supervisora do Ensino Médio do Instituto de Educação de Minas Gerais, Maria Cristina Deoud, acredita que a disciplina tenha deixado de ser um “bicho de sete cabeças” devido ao envolvimento que os jovens têm com as tecnologias nos dias de hoje. De acordo com ela, a necessidade de saber lidar com esses dispositivos é um fator essencial para estimular a aprendizagem em matemática.
As provas são realizadas pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e têm como objetivo estimular o interesse dos jovens pela matéria, assim como revelar talentos na área. Além de medalhas, os melhores colocados na competição são incluídos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que conta com uma rede nacional de professores reunidos em um polo digital. É dada também a eles a oportunidade de receber bolsa de um ano do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudar matemática.
Joseph Karam, aluno do 1º ano do Ensino Médio e refugiado sírio no Brasil, conta que o ensino da matemática também é muito valorizado em seu país. Segundo ele, apesar de não haver uma olimpíada como no Brasil, na Síria a disciplina é abordada de forma aprofundada e os alunos são muito cobrados. O adolescente contou também que, apesar de gostar da matéria, tem um típico sonho dos jovens brasileiros: ser jogador de futebol. “Vou participar da olimpíada de matemática, pois gosto muito da matéria, mas meu sonho é ser jogador de futebol quando crescer”, afirmou Joseph, que parece estar bem ambientado no país desse esporte.
Marcelo Aparecido de Souza, professor de Matemática, vice-diretor e coordenador da olimpíada no Instituto de Educação de Minas Gerais, diz que a preparação para a prova está a todo o vapor. Segundo ele, os estudos para a prova promovem um sentimento de companheirismo nos alunos, que estudam juntos e buscam ajudar um ao outro, mesmo sendo adversários na competição. Juntos, os jovens buscam dar o melhor na prova, superando a si mesmos.
O professor reforça ainda que a Obmep tem ajudado a despertar o interesse dos jovens em relação à matemática. “O bicho de sete cabeças tem se tornado de seis, cinco, quatro, ou até de zero cabeça”, afirma o professor. Para ele, o raciocínio lógico que a olimpíada de matemática exige dos alunos os ajuda até a resolver problemas simples do cotidiano e auxilia muito no ensino em sala de aula.
Para Emilly Diniz, aluna do 1º ano do Ensino Médio, a disciplina não é um monstro tão assustador. “A matemática é difícil, mas, para mim, não tem sete cabeças não. Tem, no máximo, quatro cabeças e meia”, brinca a jovem.
A Supervisora do Ensino Médio do Instituto de Educação de Minas Gerais, Maria Cristina Deoud, acredita que a disciplina tenha deixado de ser um “bicho de sete cabeças” devido ao envolvimento que os jovens têm com as tecnologias nos dias de hoje. De acordo com ela, a necessidade de saber lidar com esses dispositivos é um fator essencial para estimular a aprendizagem em matemática.
As provas são realizadas pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e têm como objetivo estimular o interesse dos jovens pela matéria, assim como revelar talentos na área. Além de medalhas, os melhores colocados na competição são incluídos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que conta com uma rede nacional de professores reunidos em um polo digital. É dada também a eles a oportunidade de receber bolsa de um ano do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudar matemática.
Joseph Karam, aluno do 1º ano do Ensino Médio e refugiado sírio no Brasil, conta que o ensino da matemática também é muito valorizado em seu país. Segundo ele, apesar de não haver uma olimpíada como no Brasil, na Síria a disciplina é abordada de forma aprofundada e os alunos são muito cobrados. O adolescente contou também que, apesar de gostar da matéria, tem um típico sonho dos jovens brasileiros: ser jogador de futebol. “Vou participar da olimpíada de matemática, pois gosto muito da matéria, mas meu sonho é ser jogador de futebol quando crescer”, afirmou Joseph, que parece estar bem ambientado no país desse esporte.