Identificar todos os candidatos com a impressão digital e submeter todos os futuros universitários ao detector de metais na porta dos banheiros. Esses serão os principais desafios dos funcionários que vão trabalhar na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016.
Só em Minas Gerais serão mais de 948 mil candidatos, número que é quase 10% maior do que os 864 mil de 2015 e que só perde para São Paulo. Para atender a uma demanda desse tamanho, o Inep contará com 90 mil pessoas no estado voltadas exclusivamente para a aplicação do teste, entre coordenadores, auxiliares, fiscais, chefes de sala e agentes de segurança.
Ontem, 188 coordenadores municipais, cada um responsável por uma cidade mineira onde as provas serão aplicadas, receberam treinamento com o objetivo de padronizar os procedimentos e atuar de forma segura e sigilosa durante os dias 5 e 6 de novembro, datas da realização do exame.
“Este é um momento importante dentro do planejamento do Enem para que a gente possa garantir isonomia de atendimento a todos os candidatos, em especial àqueles que pediram algum tipo de atendimento especializado ou específico”, diz a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice de Oliveira Ferreira Santos.
Em Minas Gerais, são mais de 15,7 mil pessoas nessa situação, com destaque para sabatistas, deficientes físicos, pessoas com déficit de atenção e baixa visão. A diretora também destaca outros exemplos, como aqueles candidatos que pediram para ser tratados com o nome social. Das 406 pessoas que fizeram essa solicitação em todo o Brasil, 38 farão o teste em Minas, o que equivale a 9% do total.
Além disso, ela também chama a atenção para a presença de mães lactantes, que terão um acompanhante para ficar com os bebês, os casos de provas aplicadas em hospitais e os testes em braile para deficientes visuais. “Minas é um bom retrato do Brasil. Temos no estado quase todos os tipos de atendimento especializado”, acrescenta a diretora.
Uma preocupação especial do treinamento que ocorreu ontem em Belo Horizonte foi a identificação digital de todos os candidatos que estiverem em sala. A ação vai acontecer pela primeira vez este ano. “É muito importante que isso ocorra sem atrapalhar todo o procedimento de aplicação”, afirma Eunice Santos.
Outro quesito bastante focado no treinamento foi o uso do detector de metais. A edição de 2016 vai submeter todos que quiserem ir ao banheiro a esse tipo de checagem.
Em anos anteriores, o Inep escolheu os candidatos por amostragem. De acordo com Maria Osmarina Oliveira, diretora-executiva do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe), vinculado à Universidade de Brasília (UnB) e uma das instituições do consórcio que aplica o Enem, não será problema submeter todos os candidatos ao detector de metal. “É uma coisa bastante viável.
Temos como fazer esse controle. A partir do número de participantes, colocamos proporcionalmente o número de detectores e pessoas para manuseá-los”, diz ela.
Além do treinamento presencial, que ontem foi aplicado em um curso de oito horas, também há uma capacitação a distância. Os módulos on-line começaram em 29 de agosto para os coordenadores estaduais e municipais e foram liberados ontem para coordenadores locais e seus assistentes.
AUMENTO DE INSCRIÇÕES O crescimento de 9,66% no número de inscritos em Minas Gerais está abaixo do aumento de candidatos em todo o país. Este ano, o Inep recebeu 8,6 milhões de inscrições, 11,37% a mais do que os 7,7 milhões de candidatos do ano passado.
As mulheres dominaram a prova em Minas, com 58% dos registros, contra 42% dos homens. Segundo o Inep, 32% dos mineiros que vão fazer o teste em novembro estão na faixa etária entre 21 e 30 anos. Outros 14% ultrapassaram essa faixa e têm mais de 30 anos.
Só em Minas Gerais serão mais de 948 mil candidatos, número que é quase 10% maior do que os 864 mil de 2015 e que só perde para São Paulo. Para atender a uma demanda desse tamanho, o Inep contará com 90 mil pessoas no estado voltadas exclusivamente para a aplicação do teste, entre coordenadores, auxiliares, fiscais, chefes de sala e agentes de segurança.
Ontem, 188 coordenadores municipais, cada um responsável por uma cidade mineira onde as provas serão aplicadas, receberam treinamento com o objetivo de padronizar os procedimentos e atuar de forma segura e sigilosa durante os dias 5 e 6 de novembro, datas da realização do exame.
“Este é um momento importante dentro do planejamento do Enem para que a gente possa garantir isonomia de atendimento a todos os candidatos, em especial àqueles que pediram algum tipo de atendimento especializado ou específico”, diz a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice de Oliveira Ferreira Santos.
Em Minas Gerais, são mais de 15,7 mil pessoas nessa situação, com destaque para sabatistas, deficientes físicos, pessoas com déficit de atenção e baixa visão. A diretora também destaca outros exemplos, como aqueles candidatos que pediram para ser tratados com o nome social. Das 406 pessoas que fizeram essa solicitação em todo o Brasil, 38 farão o teste em Minas, o que equivale a 9% do total.
Além disso, ela também chama a atenção para a presença de mães lactantes, que terão um acompanhante para ficar com os bebês, os casos de provas aplicadas em hospitais e os testes em braile para deficientes visuais. “Minas é um bom retrato do Brasil. Temos no estado quase todos os tipos de atendimento especializado”, acrescenta a diretora.
Uma preocupação especial do treinamento que ocorreu ontem em Belo Horizonte foi a identificação digital de todos os candidatos que estiverem em sala. A ação vai acontecer pela primeira vez este ano. “É muito importante que isso ocorra sem atrapalhar todo o procedimento de aplicação”, afirma Eunice Santos.
Outro quesito bastante focado no treinamento foi o uso do detector de metais. A edição de 2016 vai submeter todos que quiserem ir ao banheiro a esse tipo de checagem.
Em anos anteriores, o Inep escolheu os candidatos por amostragem. De acordo com Maria Osmarina Oliveira, diretora-executiva do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe), vinculado à Universidade de Brasília (UnB) e uma das instituições do consórcio que aplica o Enem, não será problema submeter todos os candidatos ao detector de metal. “É uma coisa bastante viável.
Temos como fazer esse controle. A partir do número de participantes, colocamos proporcionalmente o número de detectores e pessoas para manuseá-los”, diz ela.
Além do treinamento presencial, que ontem foi aplicado em um curso de oito horas, também há uma capacitação a distância. Os módulos on-line começaram em 29 de agosto para os coordenadores estaduais e municipais e foram liberados ontem para coordenadores locais e seus assistentes.
AUMENTO DE INSCRIÇÕES O crescimento de 9,66% no número de inscritos em Minas Gerais está abaixo do aumento de candidatos em todo o país. Este ano, o Inep recebeu 8,6 milhões de inscrições, 11,37% a mais do que os 7,7 milhões de candidatos do ano passado.
As mulheres dominaram a prova em Minas, com 58% dos registros, contra 42% dos homens. Segundo o Inep, 32% dos mineiros que vão fazer o teste em novembro estão na faixa etária entre 21 e 30 anos. Outros 14% ultrapassaram essa faixa e têm mais de 30 anos.