A Defensoria Pública de Minas promove o cadastramento para o mutirão “Direito a ter Pai” até o dia 30 de setembro de 2016. O cadastro acontece em 40 em unidades da Defensoria Pública do estado. A ação é iniciativa da Instituição, que está completando 40 anos neste ano.
A ação conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG), Sincor-MG e Sicoob Jus-MP, além dos parceiros locais nos municípios onde o mutirão será realizado. O objetivo é garantir à criança, ao adolescente e ao adulto, o direito a ter o nome do pai em seu registro de nascimento. Além do reconhecimento da paternidade, o mutirão também possibilitará o reconhecimento da maternidade, naqueles casos em que a pessoa não tem o nome da mãe em seu registro de nascimento.
Os documentos básicos para o cadastro são: certidão de nascimento do menor, CPF do menor, RG, CPF e endereço completo da mãe e nome e endereço completo do suposto pai. Nos casos de reconhecimento voluntário também é necessária a apresentação de RG, CPF e endereço completo do pai. O pai será notificado para comparecer na Defensoria Pública no dia do mutirão, para reconhecer espontaneamente o filho, ou fazer o exame de DNA, caso seja necessário. Caso não seja possível o reconhecimento voluntário de paternidade, ou a realização do exame de DNA, a parte será orientada quanto à propositura da ação pertinente. No primeiro semestre de 2014, o mutirão aconteceu em quatro comarcas da Região do Triângulo Mineiro (Araguari, Patos de Minas, Ituiutaba e Uberlândia).
Em 2015, a Instituição promoveu mais uma edição, em Belo Horizonte e em mais 34 comarcas do interior. Desde 2011, já foram prestados 26.788 mil atendimentos, sendo realizados 4.629 exames de DNA e 1.219 reconhecimentos espontâneos. Confira a lista ds locais do mutirão no site da Defensoria Pública de Minas Gerais.