Segundo Gomide, há cerca de 20 dias o menino participou de uma atividade no Parque Ecológico da Pampulha em comemoração ao centenário do Ramo Lobinho (crianças entre 6 a 10 anos). Diversos grupos de escoteiros de BH estiveram no encontro. “É importante salientar que os adultos que estavam lá estavam muito bem preparados, toda atividade foi executada conforme regras e preparação anterior”, explica.
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Conforme o diretor da entidade, não houve alteração nos procedimentos dos escoteiros e as atividades vão ser realizadas normalmente. “A todos os pais que nos procuraram, dissemos isso: que o parque é seguro, temos plena confiança na prefeitura e o local de atividade é frequentado normalmente. Não vamos deixar de realizar atividades. Realmente é uma fatalidade que nos deixou muito tristes, muito sentidos”, reforça. Gomide diz que a entidade está prestando todo o apoio à família do menino.
T. era membro do grupo de escoteiros da Região de Venda Nova. A União dos Escoteiros em Minas divulgou uma nota de pesar e decretou luto oficial.
INVESTIGAÇÃO Nesta terça-feira, por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a febre maculosa não é a única hipótese levantada. “Este óbito está em investigação para várias doenças conhecidas como Febre Hemorrágicas, dentre elas dengue, leptospirose, febre maculosa e outras”, diz a nota.
Os materiais biológicos coletados foram enviados à Fundação Ezequiel Dias (Funed) para o diagnóstico laboratorial. Ainda de acordo com a Secretaria, em Belo Horizonte não há nenhum caso confirmado por febre maculosa nos últimos dois anos. “Em 2015, foram 62 notificações por suspeita de febre maculosa. Todos investigados e descartados para a doença. Em 2016, foram 15 notificações por suspeita da doença e, até o momento, nenhum foi confirmado”, finaliza. .