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Estado de Minas

Partes de imóveis interditados no Bairro João Pinheiro terão que ser demolidos

Técnicos da Defesa Civil estiveram no Bairro João Pinheiro, na Região Noroeste, e mantiveram a interdição dos quatro imóveis por tempo indeterminado


postado em 06/09/2016 16:23 / atualizado em 06/09/2016 17:49

Duas casas e duas lojas foram interditadas nessa segunda-feira(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Duas casas e duas lojas foram interditadas nessa segunda-feira (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

Famílias e comerciantes de quatro imóveis localizados na Rua Frei Luiz de Souza, no Bairro João Pinheiro, Região Noroeste de Belo Horizonte, ainda não poderão voltar aos locais. Técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) fizeram uma vistoria nesta terça-feira e mantiveram a interdição por tempo indeterminado. Partes das estruturas terão que ser demolidas para evitar que o problema se agrave.

Os imóveis sofreram danos por causa de um abalo de terra provocado por vazamento em rede da Copasa. Segundo a Comdec, a estrutura dos muros de duas casas e das fachadas das duas lojas afundaram. Nos pontos mais críticos, houve um desnível aproximadamente cinco centímetros do nível da calçada. “O motivo está ligado ao acúmulo de água embaixo das estruturas. Mas a perícia, que está em andamento, ainda apura o local do vazamento”, explicou o órgão. Para realizar o reparo, a Defesa Civil informou que será necessário a demolição dos muros e da parte frontal das fachadas.

O incidente aconteceu nessa segunda-feira. Moradores disseram que antes da chegada de empregados da Copasa era possível ouvir o barulho da água escorrendo, mas que depois a rede foi desligada. Dois funcionários da empresa estiveram durante a noite na via, monitorando um possível desmoronamento da pista.

Nesta terça-feira, a Copasa informou que foi iniciada a abertura das valas para verificar a origem do vazamento. Além disso, comunicou que foi iniciada a perícia técnica na casa de número 301 e nas duas lojas no número 311 da Rua Frei Luis de Souza. Disse, ainda, que apesar de ter oferecido hotel na região, as famílias optaram pela hospedagem em imóveis de parentes até a conclusão dos levantamentos.


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