A suspeita de contaminação de uma criança de 10 anos pela bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa, depois de passar pelo Parque Ecológico da Pampulha, não desanimou frequentadores da área de lazer nesta quarta-feira, feriado da Independência do Brasil. Muitas famílias aproveitaram o dia ensolarado e levaram suas crianças para brincar no local.
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Morte de menino de 10 anos por suspeita de febre maculosa volta a assustar BH 'Fatalidade', diz representante de escoteiros sobre morte por suspeita de febre maculosa Funed investiga suspeita de morte por febre maculosa em BHApós morte de menino, prefeitura de BH reforça protocolo de diagnóstico de febre maculosaExames confirmam febre maculosa em menino de 10 anos que morreu em Belo HorizonteResultado de morte por suspeita de febre maculosa em BH vai sair na próxima semanaMarcio Lacerda pede que população evite contato com vegetação de parque na PampulhaAqueles que tiveram conhecimento do caso optaram por redobrar os cuidados, como o casal Roney Ramos Moura, 37, e Elisângela Ferreira Moura, 38, com os filhos Manassés, de 3, e Esther, de 7.
“A gente sempre dá uma vistoriada na roupa das crianças e nelas para ver se não tem carrapato. Há um mês, eu tirei um carrapato do meu corpo aqui no parque, mas não tive problemas”, afirma Roney. "Acho que deveriam dar uma solução para as capivaras que ficam na Pampulha", diz Elisângela.
Em 2014, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) chegou à conclusão que 28 capivaras estavam com a bactéria causadora da febre maculosa. O animal é hospedeiro da Rickettsia rickettsii que transmite a doença ao homem pelo carrapato-estrela.
Já em setembro daquele ano, o Ibama autorizou a captura de 52 capivaras dentro de um plano de manejo, mas 38 morreram. Em janeiro deste ano, a Prefeitura de BH teve que soltar 14 animais que estavam presos por determinação da Justiça.
A morte de T., de 10 anos, ocorreu depois que ele participou de uma atividade de um grupo de escoteiros em 20 de agosto no parque. Em 2 de setembro, deu entrada em um hospital de BH apresentando mal-estar. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o quadro se agravou e o menino apresentou machas no corpo (petéquias), cefaleia (Dor de cabeça intensa), icterícia (coloração amarelada da pele), febre, mialgia (dor intensa) e dor abdominal..