“A recuperação da lagoa favorece o turismo de Belo Horizonte e melhora a economia local, o lazer e a autoestima da nossa população”. Com essas palavras, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) comemorou os resultados obtidos desde março na Lagoa da Pampulha. Os dados, divulgados na tarde desta quinta-feira, mostram que o espelho d'água já apresenta melhoras em seu aspecto visual. O balanço apontou que no primeiro trimestre de trabalho todos os cinco parâmetros que vêm sendo analisados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) alcançaram as metas estabelecidas para o período, como adiantou o Estado de Minas na edição de 15 de agosto.
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Despoluição da Lagoa da Pampulha dá resultados, mas ainda há pontos de mau cheiroONG convoca voluntários a monitorar qualidade da água de rios em Minas Homem se afoga em lagoa de Santa LuziaO tratamento de choque ao custo de R$ 30 milhões realizado na Pampulha já trouxe resultados positivos antes mesmo da previsão inicial. Segundo a PBH, três dos cinco parâmetros considerados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para o enquadramento da água na classe 3 foram atingidos já na segunda campanha de amostragem, em maio. São eles: DBO (indicador de presença de matéria orgânica), coliformes termotolerantes (indicador de presença de microrganismos patogênicos) e clorofila-A. “As metas parciais de resultado estabelecidas em contrato foram superadas e o próprio aspecto da lagoa comprova isso. Esse resultado reforça o momento positivo do Conjunto Moderno da Pampulha, que se tornou Patrimônio Cultural da Humanidade”, disse o prefeito Marcio Lacerda.
Em agosto, o Estado de Minas mostrou que o resultado do trabalho de despoluição, no entanto, é desigual ao longo da orla. Há pontos em que os produtos usados ainda não mostram tanto efeito e o mau cheiro é forte, além de o aspecto esverdeado da água demonstrar a presença de algas que se desenvolvem a partir de matéria orgânica oriunda do esgoto que cai na lagoa.
RB
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