A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fez um alerta para a população evitar a vegetação no Parque Ecológico da Pampulha. O aviso foi feito pelo Prefeito Marcio Lacerda (PSB), na tarde de quinta-feira durante a apresentação de resultados da despoluição da Lagoa da Pampulha. A preocupação é com o contato com o carrapato estrela, hospedeiro da febre maculosa, que pode ter causado a morte de um menino de 10 anos, morador de Venda Nova, em agosto. Segundo a administração municipal, dois exames feitos no paciente deram negativo para a doença, mas o resultado da terceira análise deve ser divulgado nesta sexta-feira.
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Público no Parque Ecológico da Pampulha não reduz com risco de febre maculosaParque Ecológico da Pampulha tem bom movimento depois de possível caso de febre maculosaMorte de menino de 10 anos por suspeita de febre maculosa volta a assustar BH 'Fatalidade', diz representante de escoteiros sobre morte por suspeita de febre maculosa Análise decisiva sobre morte suspeita de febre maculosa em BH pode sair hojeA morte do garoto T. ainda está sendo investigada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o menino apresentou manchas no corpo (petéquias), cefaleia (dor de cabeça intensa), icterícia (coloração amarelada da pele), febre, mialgia (dor intensa), dor abdominal. O período de incubação da febre maculosa é de dois a 14 dias, o que coincide com a data de apresentação dos sintomas pelo menino.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), dois exames realizados no garoto foram analisados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e deram negativo para a febre maculosa. Mesmo assim, a administração municipal ainda aguarda o resultado de uma terceira análise. A previsão é que ele seja divulgado nesta sexta-feira.
Capivaras
A suspeita da doença veio à tona por causa das capivaras que vivem na Lagoa da Pampulha. Em 2014, exames feitos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) apontaram que 28 capivaras estavam com a bactéria Rickettsia rickettsii.
Em setembro do mesmo ano, dentro do plano de manejo autorizado pelo Ibama, foram capturadas 52 capivaras. Elas foram levadas para dois recintos separados no parque ecológico com condições adequadas de tratamento, segundo a PBH. Ainda assim, 38 delas morreram. Em janeiro de 2016, por determinação judicial, a Fundação Zoo-Botânica soltou 14 capivaras, que não apresentavam carrapato portador da bactéria de febre maculosa.
RB
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