Informações de uma ocorrência policial mostram que pode haver um histórico de violência cometido pelo jovem Rafael Batista Bicalho, de 19 anos, contra sua ex-namorada. O rapaz acusado de ser autor do espancamento ocorrido contra o estudante de medicina Henrique Figueiredo Papini de Moraes, de 22 anos, na saída da casa de eventos Hangar 677, na quarta-feira da semana passada, é citado pela garota em uma queixa policial de setembro de 2015. O caso, que completou um ano ontem, se refere a um relato de lesão corporal feito pela jovem à polícia e na ocorrência está clara a informação de antecedentes: “houve agressões anteriores”. Assim como Henrique, a jovem é estudante de medicina e estaria com ele na casa de eventos, o que motivou o ciúme de Rafael, conforme relataram testemunhas aos policiais.
Segundo a ocorrência policial, a briga do ano passado entre Rafael e a ex-namorada ocorreu por volta das 5h da manhã, em uma rua no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No documento, ela disse ter sido xingada e empurrada duas vezes para fora do carro de Rafael, em uma discussão provocada pelo fim do relacionamento. Por causa dos empurrões, a estudante machucou o quadril e teve uma lesão no braço direito.
Ainda segundo o boletim, ela foi deixada na rua, por Rafael, sozinha e em local desconhecido. No momento da queda, o telefone da jovem foi danificado. Ela foi ajudada por um amigo e procurou a polícia e atendimento médico antes de voltar para casa. No boletim, consta ainda relato de uma amiga da jovem, dizendo que já presenciou agressões verbais proferidas por Rafael contra a ex-namorada. A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a jovem, mas, ainda abalada com a agressão da semana passada, ela disse que preferia não falar sobre o caso.
AUTORES De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de apuração do espancamento da madrugada de quarta-feira está em fase de identificação dos autores. Uma fonte da corporação informou ao EM que alguns deles já foram identificados, sem detalhar quantos. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a vítima, Henrique Papini, foi ouvida por meio de seu advogado. A mãe dele e um amigo que presenciou a agressão também prestaram depoimento. Segundo a assessoria, ainda não há identificação oficial do agressor. E que, embora Rafael tenha sido conduzido à delegacia no dia da agressão, não cabia prisão em flagrante porque não havia testemunha ocular do espancamento que pudesse identificá-lo.
SILÊNCIO Desde a sexta-feira da semana passada a reportagem do EM tenta – por telefone e pessoalmente – contato com Rafael e seus familiares. Mas a informação no prédio onde ele mora, no Bairro Belvedere, é de que a família não se encontra e que apenas funcionários estão no apartamento.
Câmeras filmaram o ataque
Além de analisar imagens das câmeras de monitoramento da casa de eventos Hangar, a Polícia Civil já conseguiu gravações de outras empresas próximas ao local da agressão. Segundo informações da Hangar, imagens de uma concessionária de veículos teriam sido conseguidas pela mãe da vítima e repassadas à Polícia Civil, onde constariam as cenas de violência. Além de identificar suspeitos nas imagens, a Polícia Civil deve cruzar horários do fato para constar no relatório do inquérito. As cenas serão levadas para o laboratório da Polícia Civil. Ainda segundo a fonte da Civil, a corporação aguarda concluir o levantamento para pedir ou não a prisão dos envolvidos.
No dia da agressão, o estudante de medicina Henrique Papini estava em companhia de um colega de escola e uma amiga de faculdade num show na casa de eventos. Segundo relatos de testemunhas feitos à polícia, a vítima foi surpreendida e espancada pelo ex-namorado da jovem e colegas dele.
Desacordado, ele foi levado para um hospital por uma equipe do Samu e, no sábado, recebeu alta e voltou para casa, onde se recupera. Ontem, Henrique amanheceu um pouco melhor, segundo uma irmã, mas estava evitando comentar o que aconteceu. “Está um pouco traumatizado. Não conversa sobre isso”, disse a irmã.
Ocorrência no dia da agressão
No dia da confusão na casa de eventos Hangar 677, o acusado da agressão contra Henrique Papini, o jovem Rafael Batista Bicalho também foi citado em outra ocorrência policial. O fato ocorreu por volta das 16h, quando ele foi flagrado pela PM tendo entregue a direção de seu veículo a um amigo inabilitado. Rafael, que tem carteira de habitação na categoria B, estava sem o documento. A mãe do jovem compareceu ao local, para conduzir o veículo.
Segundo a ocorrência policial, a briga do ano passado entre Rafael e a ex-namorada ocorreu por volta das 5h da manhã, em uma rua no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No documento, ela disse ter sido xingada e empurrada duas vezes para fora do carro de Rafael, em uma discussão provocada pelo fim do relacionamento. Por causa dos empurrões, a estudante machucou o quadril e teve uma lesão no braço direito.
Ainda segundo o boletim, ela foi deixada na rua, por Rafael, sozinha e em local desconhecido. No momento da queda, o telefone da jovem foi danificado. Ela foi ajudada por um amigo e procurou a polícia e atendimento médico antes de voltar para casa. No boletim, consta ainda relato de uma amiga da jovem, dizendo que já presenciou agressões verbais proferidas por Rafael contra a ex-namorada. A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a jovem, mas, ainda abalada com a agressão da semana passada, ela disse que preferia não falar sobre o caso.
AUTORES De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de apuração do espancamento da madrugada de quarta-feira está em fase de identificação dos autores. Uma fonte da corporação informou ao EM que alguns deles já foram identificados, sem detalhar quantos. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a vítima, Henrique Papini, foi ouvida por meio de seu advogado. A mãe dele e um amigo que presenciou a agressão também prestaram depoimento. Segundo a assessoria, ainda não há identificação oficial do agressor. E que, embora Rafael tenha sido conduzido à delegacia no dia da agressão, não cabia prisão em flagrante porque não havia testemunha ocular do espancamento que pudesse identificá-lo.
SILÊNCIO Desde a sexta-feira da semana passada a reportagem do EM tenta – por telefone e pessoalmente – contato com Rafael e seus familiares. Mas a informação no prédio onde ele mora, no Bairro Belvedere, é de que a família não se encontra e que apenas funcionários estão no apartamento.
Câmeras filmaram o ataque
Além de analisar imagens das câmeras de monitoramento da casa de eventos Hangar, a Polícia Civil já conseguiu gravações de outras empresas próximas ao local da agressão. Segundo informações da Hangar, imagens de uma concessionária de veículos teriam sido conseguidas pela mãe da vítima e repassadas à Polícia Civil, onde constariam as cenas de violência. Além de identificar suspeitos nas imagens, a Polícia Civil deve cruzar horários do fato para constar no relatório do inquérito. As cenas serão levadas para o laboratório da Polícia Civil. Ainda segundo a fonte da Civil, a corporação aguarda concluir o levantamento para pedir ou não a prisão dos envolvidos.
No dia da agressão, o estudante de medicina Henrique Papini estava em companhia de um colega de escola e uma amiga de faculdade num show na casa de eventos. Segundo relatos de testemunhas feitos à polícia, a vítima foi surpreendida e espancada pelo ex-namorado da jovem e colegas dele.
Desacordado, ele foi levado para um hospital por uma equipe do Samu e, no sábado, recebeu alta e voltou para casa, onde se recupera. Ontem, Henrique amanheceu um pouco melhor, segundo uma irmã, mas estava evitando comentar o que aconteceu. “Está um pouco traumatizado. Não conversa sobre isso”, disse a irmã.
Ocorrência no dia da agressão
No dia da confusão na casa de eventos Hangar 677, o acusado da agressão contra Henrique Papini, o jovem Rafael Batista Bicalho também foi citado em outra ocorrência policial. O fato ocorreu por volta das 16h, quando ele foi flagrado pela PM tendo entregue a direção de seu veículo a um amigo inabilitado. Rafael, que tem carteira de habitação na categoria B, estava sem o documento. A mãe do jovem compareceu ao local, para conduzir o veículo.