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Estado de Minas

Polícia prende três suspeitos de matar adolescente por causa de apelido

Vítima foi baleada dias depois de uma brincadeira entre amigos de apelidar uns aos outros que terminou em discussão. Rapaz que não gostou de como foi chamado e dois comparsas são apontados como autores dos disparos


postado em 13/09/2016 18:53 / atualizado em 13/09/2016 21:45

Polícia Civil prendeu três suspeitos de assassinar Rafael da Silva Santos, de 15 anos, na frente da família no Bairro Ouro Minas, Região Nordeste de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, Cristian França da Silva, conhecido como “Guinê”, de 21 anos, começou uma briga por causa de um apelido colocado em Rafael por um amigo em comum, que resultou na morte do adolescente. O apelido não foi revelado.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, em 19 de maio, Cristian estava acompanhado de Rafael e de um amigo quando começaram a inventar apelidos uns para os outros. Um deles inventou um apelido que desagradou Cristian, que, irritado, começou a discutir com o amigo. Rafael interveio para apaziguar o conflito e acabou levando de Cristian um tapa no rosto. Sem se queixar, a vítima foi para casa.

Algum tempo depois, Cristian, armado com um revólver calibre 38, acompanhado de Júnior Ribeiro Maciel, de 20, e de Elvelton Breno Ferreira, de 19, foi até a casa de Rafael para se vingar da vítima. Na casa de Rafael, o trio tentou arrombar o portão e, como não conseguiu, rendeu um vizinho e o usou para entrar na casa.

“O pai de Rafael serviu de escudo para a vítima e suplicou clemência, pedindo para que o matassem no lugar do filho. Mas ao ver que o pai seria morto, Rafael saiu de trás do protetor e foi alvejado com cinco tiros”, relatou o delegado. A vítima foi, então, baleada na frente dos pais e dos irmãos. A família não entendeu o porquê, já que Rafael era um menino tranquilo e não tinha envolvimento com criminosos.

A Polícia acredita que os primeiros disparos tenham sido realizados por Cristian. Em seguida, o suspeito teria entregado a arma a um dos comparsas, ainda não identificado, que também atirou contra a vítima. Os investigados Cristian e Júnior têm antecedentes por tráfico de drogas e Elvelton tem passagem por porte ilegal de arma de fogo. Já a vítima não tinha envolvimento com a crimes.

RB


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