De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, da PMMA, o tamanduá apresentava vários ferimentos e teve que ser levado para o setor de animais silvestres do hospital veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), para tratamento.
O tamanduá foi avaliado pela equipe especializada de veterinários, para em seguida dá início ao tratamento. A expectativa é de breve recuperação, para que ele retorne ao seu habitat.
A espécie é um dos símbolos do cerrado, protegido pela legislação ambiental brasileira, que corre risco de extinção.
“Infelizmente, os animais silvestres estão migrando para os centros urbanos em busca de água, alimento e abrigo. Isso ocorre, devido a destruição de seu habitat, provocado pelo crescimento urbano e a expansão da atividade agrícola vizinhas às áreas de reserva”, destacou o sargento Eduardo.
Tamanduá mirim se recupera e é solto em reserva florestal
Neste domingo, também os militares realizaram a soltura de um de tamanduá mirim, que havia sido resgatado com ferimentos, há mais de um mês, e foi tratado pelos veterinários da UFU. Ele foi reintroduzido em seu habitat, numa reserva florestal distante 20 quilômetros da área urbana de Uberlândia, onde vai encontrar bastante água e comida.