Um termo de referência será elaborado para acompanhar a situação da fauna no entorno da Lagoa da Pampulha e o controle do carrapato-estrela, transmissor na febre maculosa, que está presente no local. Em reunião realizada nesta quarta-feira no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entre órgãos ambientais e de saúde, foi dado mais um passo para a criação de um grupo intersetorial que vai tomar medidas contra a doença, além de estudarem um plano de manejo das capivaras e outros animais que servem de hospedeiros do carrapato.
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Funed analisa 15 casos suspeitos de febre maculosa em todo Brasil, dois terços deles em MinasSecretaria de Saúde de Minas divulga alerta para prevenção da febre maculosaAlém da Pampulha, prevenção à febre maculosa se estende a outros locais de BH e do estadoParque Ecológico da Pampulha é fechado para busca de carrapatos Busca de carrapatos vai determinar se área isolada do Parque Ecológico será ampliadaDe acordo com a promotora Líllian Marota, da Promotoria de Meio Ambiente, a reunião foi produtiva para definir medidas que devem ser tomadas na cidade sobre o combate ao carrapato.
Novamente, a retirada das capivaras do entorno da lagoa foi discutida. Porém, segundo a promotora, outros animais que vivem na região também devem ser remanejados. “Temos capivaras, carroças e cavalos, cães, gatos, jacarés. Tem toda uma fauna que habita a região da Pampulha que precisa ser considerado na elaboração do plano de manejo. Porque, se não, você mexe em determinado animal e causa impactos e efeitos em outras situações que não foram previamente analisadas. Daí, a necessidade do aperfeiçoamento deste planejamento para interferir dos animais”, explicou.