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Estado de Minas

Reunião define diretrizes para criação de grupo que vai combater o carrapato-estrela em BH

Órgãos ambientais e de saúde tiveram um segundo encontro para discutir o assunto na manhã desta quarta-feira no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)


postado em 21/09/2016 16:26 / atualizado em 21/09/2016 16:32

Um termo de referência será elaborado para acompanhar a situação da fauna no entorno da Lagoa da Pampulha e o controle do carrapato-estrela, transmissor na febre maculosa, que está presente no local. Em reunião realizada nesta quarta-feira no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entre órgãos ambientais e de saúde, foi dado mais um passo para a criação de um grupo intersetorial que vai tomar medidas contra a doença, além de estudarem um plano de manejo das capivaras e outros animais que servem de hospedeiros do carrapato.

Este foi o segundo encontro dos órgãos para discutir a situação da febre maculosa em Belo Horizonte. A discussão voltou à tona depois da confirmação de que um menino de 10 anos que esteve no Parque Ecológico morreu com a doença. Outros dois casos de moradores da capital mineira, um da Região Nordeste e outro da Pampulha, está sendo investigado. Os dois pacientes tiveram contatos com cavalos, mas não no entorno da orla da lagoa. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) investiga outros 10 casos em Minas Gerais.

De acordo com a promotora Líllian Marota, da Promotoria de Meio Ambiente, a reunião foi produtiva para definir medidas que devem ser tomadas na cidade sobre o combate ao carrapato. “Foi definido que um termo de referência será elaborado para o acompanhamento da fauna no entorno e controle do carrapato, a conjugação desses dois grandes problemas e as soluções para eles”, disse.

Novamente, a retirada das capivaras do entorno da lagoa foi discutida. Porém, segundo a promotora, outros animais que vivem na região também devem ser remanejados. “Temos capivaras, carroças e cavalos, cães, gatos, jacarés. Tem toda uma fauna que habita a região da Pampulha que precisa ser considerado na elaboração do plano de manejo. Porque, se não, você mexe em determinado animal e causa impactos e efeitos em outras situações que não foram previamente analisadas. Daí, a necessidade do aperfeiçoamento deste planejamento para interferir dos animais”, explicou.


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