O jovem Rafael Batista Bicalho, de 19 anos, um dos suspeitos de espancar o estudante de medicina Henrique Papini, de 22, na madrugada de 7 de setembro na boate Hangar 677, em Belo Horizonte, já está nas ruas. Ele deixou a cadeia no sábado, depois de uma audiência na Justiça. Bicalho está sendo monitorado por uso de tornozeleira eletrônica.
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De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o alvará de soltura foi concedido condicionado à utilização de monitoração eletrônica, conforme determinação judicial.
Além das agressões contra a ex-namorada, o jovem ainda é suspeito de participar do espancamento do estudante de medicina Henrique Papini. Na madrugada do Dia da Independência, a vítima estava em companhia de um colega do Colégio Loyola, onde estudou, e uma amiga de faculdade, num show de funk na casa de eventos Hangar 677. Na saída, foi surpreendido por um homem, que a Polícia Civil suspeita ser Rafael, ex-namorado da jovem que estava com Henrique.
O estudande de medicina continua se recuperando no hospital. Ele chegou a receber alta, mas voltou a ser internado após piora em seu quadro de saúde. “Ele apresentou um quadro de meningite traumática devido ao traumatismo craniano e outros ferimentos.
Sobre a soltura do principal suspeito das agressões, Andrea disse que não tem medo. “Não tenho receio. Ele está com tornozeleira eletrônica. A história dele é outra, é sobre a Lei Maria da Penha. Estamos aguardando o processo sobre o caso (de agressão)”, disse.
Na última semana, o delegado informou ao em.com.br que Rafael admitiu ter apenas dado um chute em Henrique, e que agiu sozinho. As informações constam nos autos e são de um depoimento prestado pelo suspeito na semana anterior. O delegado disse que pretende analisar vídeos e vai ouvir mais pessoas.
O em.com.br tentou contato com os advogados de Bicalho, mas ninguém foi encontrado.
RB
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