Os dois homens internados na sexta-feira no Hospital Eduardo de Menezes com suspeita de ter contraído febre maculosa receberam alta ontem. Outros dois voltaram para casa na semana passada. Os laudos dos exames feitos pelos quatro pacientes, contudo, ainda não foram concluídos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
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Escolas de BH cancelam excursões para a Pampulha devido à febre maculosaSobe para quatro o número de casos suspeitos de febre maculosa em BHConfirmado mais um caso de febre maculosa por contaminação na PampulhaSecretaria de Estado de Saúde confirma mais dois casos de febre maculosa em MinasMulher morre com suspeita de febre hemorrágica em hospital de IbiritéCinco pacientes ainda aguardam confirmação de exames para febre maculosa em BHMorte de menino por febre maculosa em BH completa 30 dias sem solução para contágio da doençaO temor de que moradores sejam atingidos pela febre maculosa aumentou no início de setembro, quando o escoteiro Thales Martins Cruz, então com 10 anos de idade, morreu com sintomas da doença, que teria sido contraída no Parque Ecológico da Pampulha, lugar em que ele esteve com outras crianças.
Sete dias depois, o garoto teve dores de cabeça e manchas na pele. Procurou atendimento médico e foi diagnosticado, inicialmente, com sinusite. Numa segunda consulta, dengue.
O caso ganhou repercussão nacional e despertou atenção das autoridades . Técnicos da Zoonose percorreram a orla do cartão-postal atrás de eventuais focos de carrapatos, transportados pelas capivaras que vivem na região.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram registrados 111 casos e 46 óbitos por causa da doença nas principais macrorregiões mineiras entre 2008 e 2016. “As que apresentaram maior frequência de casos foram Centro (26%), Sudeste (22,9%), Leste (15,6%) e Oeste (12,5%).