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Estado de Minas

Três policiais militares de BH são presos por ameaçar eleitores na Zona da Mata

PMs foram detidos depois de denúncia de moradores de Matipó. Eles estão presos em um batalhão, à disposição da Justiça


postado em 29/09/2016 19:00 / atualizado em 29/09/2016 21:01

Um procedimento administrativo foi instaurado para investigar a conduta de três policiais militares de Belo Horizonte, presos por suspeita de ameaçar eleitores em Matipó, na Zona da Mata. Eles foram detidos nessa quarta-feira, depois que moradores denunciaram as ameaças. Testemunhas contaram que os PMs chegaram a sacar armas. Além disso, o carro em que eles estavam teve as placas adulteradas. O trio está detido no 11º Batalhão da PM.

A prisão dos três policiais aconteceu no fim da tarde dessa quarta-feira. Por volta das 17h30, segundo a PM, a polícia da cidade foi acionada para averiguar uma denúncia de ameaça contra moradores. “A PM foi ao local e fez a prisão de três pessoas, que se identificaram como militares. De imediato, alegaram que estariam a serviço do Ministério Público, o que foi verificado pelos policiais de Matipó não se tratar de informação verídica”, afirmou o capitão Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da PM.

Enquanto os policiais militares da cidade apuravam as informações com os suspeitos, os moradores relataram as ameaças. “A população alegou que eles estavam com arma em punho, fazendo ameaças devido ao pleito eleitoral que se aproxima”, completou Santiago. O trio negou as denúncias. “Os policiais militares alegaram que estavam passando pela cidade e que visitariam um colega em uma cidade próxima”, diz o capitão.

Ao verificar o carro em que os militares estavam, foi constatado que ele era alugado. Porém, as placas foram adulteradas. Um número três foi transformado em oito. Diante dos fatos, os três foram levados para a delegacia de plantão de Manhuaçu, onde foram presos em flagrante. Em seguida, foram levados para a sede do 11º Batalhão da PM, onde vão ficar à disposição da Justiça.

Além das apurações da Polícia Civil, a Corregedoria da PM abriu procedimento interno para apurar os fatos.

 

(RG)


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