O empresário Antônio Azevedo dos Santos, de 47 anos, suspeito de assassinar o namorado da ex-mulher em 19 de setembro, em um apartamento na Pampulha, em Belo Horizonte, se apresentou à polícia nesta sexta-feira, foi ouvido pela delegada Fabíola Oliveira e depois liberado, mesmo tendo contra si mandado de prisão temporária. O motivo é a lei eleitoral, que determina que nenhum eleitor pode ser preso ou detido a partir de cinco dias antes da eleição, a não ser em flagrante ou para cumprimento de sentença criminal.
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Homem que matou namorado da ex na Pampulha vigiou casal por câmerasSuspeito de matar namorado da ex na Pampulha monitorou mulher por meio do celularPolícia pede prisão temporária de suspeito de matar namorado da ex-mulher na PampulhaEmpresário que matou namorado da ex em apartamento na Pampulha é presoTaxista é assassinado e o principal suspeito é o ex da namoradaO crime ocorreu na madrugada de 19 de setembro, um domingo. As investigações apontaram que Antônio planejou o homicídio. Segundo a polícia, ele estava seguindo para Nova Serrana, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, com os filhos, quando viu, pelo celular, a ex-mulher chegando com o namorado ao prédio, no Bairro Jardim Atlântico, na Pampulha. Como já tinha sido síndico do edifício, ele tinha acesso às imagens de câmeras de segurança.
O empresário chegou ao prédio por volta das 4h. Como já conhecia a rotina e a localização dos equipamentos de segurança, desligou as câmeras e foi até a área privativa que dá acesso ao apartamento da ex-mulher. Ainda de acordo com as investigações, usando ferramentas que levou ao local, cortou a rede que cercava a área.
Em depoimento, a ex-mulher contou que estava dormindo com o namorado quando Antônio chegou ao apartamento. A vítima disse que ele apontava uma arma e a ameaçava de morte. Guilherme teria tentado acalmá-lo, quando foi atingido por um disparo. Antes de ir embora, segundo as investigações, o suspeito ameaçou a ex-mulher, dizendo que isso aconteceria com todos os homens com quem ela se relacionasse, e que ele não a mataria por enquanto. Na fuga, levou os celulares que estavam no apartamento e o telefone fixo.
Por causa do crime, a Polícia Civil pediu a prisão temporária de 30 dias para o suspeito.
(RG)
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