A polícia ainda não tem pistas do homem que, por volta das 5h40 desta terça-feira, estuprou uma mulher de 47 anos, casada, que seguia para o trabalho no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a auxiliar de serviços gerais, há uma semana empregada, estava na Rua Piauí, na altura do número 1.465, esquina com a Rua Cláudio Manuel, quando foi abordada. O criminoso obrigou a vítima a fazer sexo oral nele, deu coronhadas na cabeça dela e ainda a assaltou.
Segundo uma colega de trabalho da auxiliar de serviços gerais, residente em BH, a vítima estava muito abalada depois do crime. “Ela chegou aqui no trabalho chorando muito e pedindo ajuda. Disse que um homem havia batido nela, mandado ela abaixar as calças e ainda fazer sexo oral nele. Ela havia começado a trabalhar na empresa tem apenas uma semana. É muito triste”, disse.
A PM foi acionada e ninguém foi preso até o momento. A mulher foi encaminhada para o Hospital das Clínicas e, em seguida, conduzida para Delegacia da Mulher. Após ser ouvida em cartório, a vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito. O caso está sendo investigado.
Uma moradora da Rua Piauí, que pediu para não ser identificada, contou ao em.com.br que a região tem enfrentado grande insegurança em relação à violência em plena luz do dia. “Nunca fui assaltada, mas já presenciei cenas de roubo às 15h. No quarteirão da Rua Cláudio Manoel e Avenida Afonso Pena, há um grande número de moradores de rua que dormem em uma casa abandonada. Às vezes, me deparo com pessoas suspeitas aqui na rua. Inclusive, já teve uma época em que um homem vigiava os carros para roubar. Com essa notícia, sinto-me ainda mais insegura”, comentou.
Reforço
O chefe da assessoria de comunicação da PM, capitão Flávio Santiago, informou que a PM está tomando todas as providências para prender o responsável pelo estupro o mais rápido possível. “É lamentável que isso tenha ocorrido. Trata-se de um caso sui generis nesta região. Já tivemos casos assim na Pampulha e em Betim, na Grande BH, e os homens foram presos”, disse. Sobre a falta de segurança no Funcionários, reclamada pelos moradores, ele explicou que há reforço no patrulhamento do bairro, que conta com a rede de comércio protegido.
RB