Todo mundo já sofreu ou conhece alguém que foi vítima de roubo. Minas Gerais continua sofrendo com o aumento dessas ocorrências em 2016. Dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), mostram um aumento de 18,7% nos roubos no estado de janeiro a agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. E a capital segue a tendência. Mesmo com as ocorrências baixando nos últimos meses, neste ano já foram feitos 15,3% registros a mais do que no mesmo período de 2015. A média é de 128,3 assaltos por dia em Belo Horizonte.
As ocorrências de roubo vêm em uma crescente desde o ano passado. Em Minas Gerais, nos oito primeiros meses de 2016, foram registradas 87.035 ocorrências, contra 73.290 do ano passado. Na capital mineira, os registros tiveram alta gradativa nos primeiros três meses do ano. Depois, apresentaram queda até junho. Em julho voltaram a subir e em agosto caíram 7,1% na comparação com o mês anterior. Mesmo assim, nos oito primeiros meses já foram registrados 31.306 assaltos, contra 27.138 no mesmo período do ano passado.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC-Minas e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio Reis, os roubos aumentam e diminuem em determinadas épocas do ano, de acordo com a própria movimentação da cidade. “A questão de crimes contra o patrimônio é sazonal. Geralmente, quando vai chegando o fim do ano, sempre há uma tendência de aumento, por uma série de questões, como por exemplo festas, mais movimentações no comércio e coisas similares”, explicou.
Para ele, os crimes contra o patrimônio são um dos desafios das grandes capitais. “Os últimos estudos no Brasil mostram um aumento nas nossas capitais. Em SP, por exemplo, houve diminuição muito grande em homicídios, mas as taxas de roubo continuaram altas”, diz. “Temos muito pouca política de prevenção. A polícia só age depois que o crime aconteceu. Há também poucas estratégias de investigação de crime”, completou.
Além dos roubos, os homicídios também tiveram alta em Minas Gerais neste ano. De janeiro a agosto, segundo dados da Seds, foram registradas 2.630 mortes, contra 2.569 em igual período de 2015, aumento de 2,3%. Em Belo Horizonte, o crime teve baixa de 26,4% de julho para agosto deste ano. O número de ocorrências caiu de 53 para 39. Em comparação com 2015, os oito primeiros meses de 2016 tiveram redução de 2,5%. Os registros caíram de 391 para 381.
As tentativas de homicídio, entretanto, tiveram uma leve alta, de 3,2%, na capital mineira. Foram 503 registros em 2016, contra 487 no ano passado. O maior aumento no número de ocorrências neste ano foi no crime de extorsão mediante sequestro. Mesmo registrando queda de 33,3% de julho para agosto, as ocorrências tiveram alta de 39,1% em relação a 2015. Neste ano, foram 32 registros, contra 23 do período anterior.
As ocorrências de roubo vêm em uma crescente desde o ano passado. Em Minas Gerais, nos oito primeiros meses de 2016, foram registradas 87.035 ocorrências, contra 73.290 do ano passado. Na capital mineira, os registros tiveram alta gradativa nos primeiros três meses do ano. Depois, apresentaram queda até junho. Em julho voltaram a subir e em agosto caíram 7,1% na comparação com o mês anterior. Mesmo assim, nos oito primeiros meses já foram registrados 31.306 assaltos, contra 27.138 no mesmo período do ano passado.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC-Minas e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio Reis, os roubos aumentam e diminuem em determinadas épocas do ano, de acordo com a própria movimentação da cidade. “A questão de crimes contra o patrimônio é sazonal. Geralmente, quando vai chegando o fim do ano, sempre há uma tendência de aumento, por uma série de questões, como por exemplo festas, mais movimentações no comércio e coisas similares”, explicou.
Para ele, os crimes contra o patrimônio são um dos desafios das grandes capitais. “Os últimos estudos no Brasil mostram um aumento nas nossas capitais. Em SP, por exemplo, houve diminuição muito grande em homicídios, mas as taxas de roubo continuaram altas”, diz. “Temos muito pouca política de prevenção. A polícia só age depois que o crime aconteceu. Há também poucas estratégias de investigação de crime”, completou.
Além dos roubos, os homicídios também tiveram alta em Minas Gerais neste ano. De janeiro a agosto, segundo dados da Seds, foram registradas 2.630 mortes, contra 2.569 em igual período de 2015, aumento de 2,3%. Em Belo Horizonte, o crime teve baixa de 26,4% de julho para agosto deste ano. O número de ocorrências caiu de 53 para 39. Em comparação com 2015, os oito primeiros meses de 2016 tiveram redução de 2,5%. Os registros caíram de 391 para 381.
As tentativas de homicídio, entretanto, tiveram uma leve alta, de 3,2%, na capital mineira. Foram 503 registros em 2016, contra 487 no ano passado. O maior aumento no número de ocorrências neste ano foi no crime de extorsão mediante sequestro. Mesmo registrando queda de 33,3% de julho para agosto, as ocorrências tiveram alta de 39,1% em relação a 2015. Neste ano, foram 32 registros, contra 23 do período anterior.