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Estado de Minas

Após quase um mês, jovem com esquizofrenia continua desaparecido

Emanuel Duarte Barbosa, de 28 anos, saiu da casa do pai em 8 de setembro, em Santa Maria de Itabira, e não foi mais visto


postado em 05/10/2016 11:43 / atualizado em 05/10/2016 11:50

(foto: Reprodução internet/Facebook)
(foto: Reprodução internet/Facebook)
No próximo sábado, o sumiço do jovem Emanuel Duarte Barbosa, 28 anos, completa um mês. O rapaz sofre de esquizofrenia e foi visto pela família pela última vez em 8 de setembro em Santa Maria de Itabira, na Região Central de Minas.

A irmã de Emanuel, Carolina Duarte Barbosa, disse ao em.com.br nesta quarta-feira que ainda não há pistas do paradeiro dele. A família tem quatro irmãos e rapaz desaparecido é o do meio. Carolina mora nos Estados Unidos e se mobilizou, por meio das redes sociais, para tentar localizar o irmão.

O caso é investigado pela delegada Amanda Celestino. Por meio da assessoria de Polícia Civil, ela informou que as investigações continuam, mas ainda não há novidades.

Dias antes do desaparecimento, Emanuel teria dito à avó que queria visitar a Serra do Caparaó, no Espírito Santo. Ele saiu da casa do pai na tarde de 8 de setembro. A irmã afirma que Emanuel costuma ficar fora de casa, andando pelas ruas, e usa drogas. Ele já visitou a Serra do Caparaó anteriormente, mas ligou para o pai quando chegou ao local na época.

“Uma moça ligou para mim dizendo que viu um rapaz pegando um trem para Vitória, mas não carregava nada. Ela falou que o menino ria muito, ele costuma agir assim”, disse Carolina em entrevista no mês passado. A família comunicou o desaparecimento na Polícia Civil, acionou a polícia do Espírito Santo e também entrou em contato com o parque da Serra para saber se o rapaz havia se registrado.

Carolina disse que o irmão nunca saiu por tanto tempo e teme que a ausência da medicação possa agravar o estado de saúde dele. Além disso, uma tragédia ocorrida na família aumenta ainda mais a angústia. “O que me deixa aflita é que eu já passei por isso uma vez. Com minha mãe, em 2010, e ela foi encontrada morta depois de 12 dias”, disse Carolina, muito emocionada. A mãe sofria de depressão.


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