O segundo suspeito de matar o investigador da Polícia Civil Fabrício Herón de Oliveira, de 37 anos, em Cristália, na Região Norte de Minas Gerais, foi preso pela polícia. O crime aconteceu durante a comemoração de uma vitória eleitoral. Os dois homens envolvidos no assassinato foram apresentados na manhã desta terça-feira. De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, eles confessaram o homicídio.
O assassinato aconteceu na madrugada de segunda-feira. Fabrício, que era investigador nível II e trabalhava na Regional de Montes Claros, estava na cidade para comemorar a vitória de um familiar nas eleições. Lá, se envolveu em uma confusão com os dois suspeitos. “Durante a comemoração, os autores estavam alcoolizados e passaram a molestar algumas mulheres passando a mão nas nádegas delas. Houve um princípio de confusão e um dos autores foi atingido com um soco. Ele entendeu que quem o agrediu foi o policial civil”, afirmou o delegado.
Segundo as investigações, o suspeito agredido chamou um colega que estava armado e foram até o investigador. “Eles se aproximaram e um deles pediu para o outro atirar. Foram feitos três disparos e um acertou o braço direito do policial. A bala transfixou e atingiu o coração dele”, explica o delegado Renato Henriques.
Os dois suspeitos, Antônio Carlos Teixeira Batista, de 25 anos, e Rafael Aparecido Pereira Fonseca, de 26. fugiram do local. Na manhã de segunda-feira, uma grande operação conjunta entre as polícias Civil e Militar foi montada para encontrar os criminosos. Antônio acabou preso durante a tarde. Já Rafael foi encontrado nessa terça-feira.
De acordo com o delegado, os dois confessaram o assassinato. “Eles assumem o crime, mas dizem que não sabiam que era policial. Entendo que falam isso para se livrar da qualificadora, por ser um crime contra policial, e por medo de represália”, comentou.
Os dois homens foram presos em flagrante e encaminhados para um presídio de Montes Claros. Eles vão responder por homicídio duplamente qualificado.