O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vai se reunir novamente com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte para discutir o manejo das capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha. Os animais voltaram ao centro das atenções depois da morte de um menino de 10 anos, que esteve no Parque Ecológico da Pampulha, por febre maculosa. Os roedores são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da bactéria que causa a doença. A reunião está marcada para o início da tarde desta quinta-feira no Ministério Público.
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Cinco pacientes ainda aguardam confirmação de exames para febre maculosa em BHMorte de menino por febre maculosa em BH completa 30 dias sem solução para contágio da doençaCapivaras viram foco de polêmica por causa de morte de febre maculosa em BHHospedeiras da bactéria que causa febre maculosa, capivaras viram desafioConselho Municipal de Saúde é contra retirada de capivaras da PampulhaCapivaras devem ser retiradas da Pampulha até sexta-feiraDemora para retirada de capivaras da Pampulha pode gerar multa e até prisão de secretárioJustiça determina que a Prefeitura de Belo Horizonte isole capivarasExame determina áreas de maior incidência do carrapato-estrela na orla da PampulhaAlguns defendem, com urgência, o manejo populacional dos roedores, considerados os principais depósitos dos carrapatos. Outros acreditam que a solução é a retirada de todas as capivaras da região da Pampulha e um controle constante para evitar seu reaparecimento.
O debate sobre a situação das capivaras da Pampulha já dura alguns anos.
O debate também chegou à Justiça Federal. Depois de intervenção da prefeitura, que iniciou a retirada das capivaras da lagoa, o Ministério Público entrou com ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que concedeu liminar para que os roedores voltassem a ser soltos na orla. O processo seguiu para Brasília e ainda não houve análise do mérito. (Com informações de Pedro Ferreira e João Henrique do Vale).