A liberação da Uber para pagamento em espécie das corridas contratadas pelo aplicativo tem desagradado parceiros da empresa, que reclamam de falta de segurança e do risco de assalto, devido à circulação com dinheiro. A regra passou a valer em 21 de julho. Antes, as cobranças eram feitas só com cartão de crédito.
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Após o fato, o motorista disse ter reportado a empresa sobre o problema e solicitou que a cobrança da corrida com dinheiro fosse suspensa. “Com o cadastro do cartão, as informações são mais confiáveis e a corrida é sempre rastreada. Na cobrança com dinheiro, o cadastro pode ser falso e isso nos expõe muito. A empresa se limitou a dizer: ‘Que bom que está tudo bem com você’”, descreveu o motorista.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Uber informou que, ao oferecer a possibilidade de pagamentos em dinheiro, a plataforma busca se tornar cada vez mais democrática e inclusiva, permitindo que ainda mais brasileiros utilizem os serviços dos motoristas parceiros. “A Uber trabalha junto às autoridades para ajudar a esclarecer qualquer tipo de incidente em sua plataforma, dentro dos termos da lei”, informou.
Na época da implantação, a empresa informou que pesquisa feita na Região Nordeste apontou que cerca de 60% dos usuários que iniciavam o cadastramento no aplicativo desistiam no momento em que o número do cartão de crédito era pedido. Com a nova possibilidade, o número de cadastros aumentou em 90%, segundo o gerente de Comunicação do Uber no Brasil, Pedro Prochno..