Jornal Estado de Minas

Morre policial baleado em ação no Vale do Jequitinhonha depois de seis dias no HPS de BH

Policiais militares e civis prenderam um dos suspeitos de envolvimento com a morte do escrivão Allan Ferreira Couto, de 30 anos. O policial civil foi baleado no dia 6 último, durante operação para prender assaltantes na zona rural de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, a 480 quilômetros da capital. Depois de sei dias internado no Hospital João XXIII, em BH, na tarde desta quarta-feira ele não resistiu.

O corpo do escrivão Allan Couto, que estava na Polícia Civil desde 2013, está sendo aguardado para chegar nesta quinta-feira em Araçuaí, na mesma região, onde nasceu, para ser velado e enterrado. Casado, pai de uma menina, Allan trabalhava na delegacia de Capelinha. Sua morte causou grande comoção em sua terra natal e cidade vizinhas.

Na manhã do dia 6, ele participava de operação conjunta das polícias civil e militar para cumprimento de mandado de prisão. Durante a ação, houve perseguição aos bandidos que estavam num Chevrolet Cruze, roubado no dia anterior na fazenda do pai do ex-investidor Thales Emanuelle Maioline, que ficou conhecido como o “Madoff” mineiro, devido aos golpes que aplicou no mercado financeiro.

Allan estava ao volante de uma das viaturas que participava da operação, quando foi atingido na cabeça. Ele foi socorrido no hospital de Turmalina, de onde foi transferido de avião para a capital.
Ficou por sei dias no Hospital João XXIII, onde foi submetido a cirurgia e encaminhado ao UTI.

Nesta quarta-feira, policiais militares e civis, que desde o dia que o escrivão foi baleado realizam operações para encontrar os criminosos, prenderam um homem  identificado como Clebinho. Com ele foi encontrado um revólver, que pode ter sido a arma usada no assassinato de Allan. Pelo menos outros três integrantes da quadrilha seguem foragidos..