Uma quadrilha especializada a roubos de carro forte foi presa pela Polícia Civil. A organização criminosa é suspeita de assaltar um veículo e levar R$ 1 milhão em cheques em maio deste ano em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo as investigações, Cícero Soares Calisto, de 48 anos, André Luiz Santos, de 31, e Wilker Costa Pereira, de 33, foram presos na última sexta-feira. Eles foram apresentados na tarde desta quinta-feira. Outros dez integrantes já foram presos anteriormente.

De acordo com o delegado Álvaro Huertas, responsável pelo caso, o assalto começou com uma simulação de batida no caminhão da transportadora de valores. O trio que seguia o caminhão em um carro de pequeno porte, bateu na lateral veículo próximo a BR-262. Após a colisão, o carro acelerou e parou na frente do caminhão. O motorista da transportadora achando que se tratava de um acidente, desceu e foi ver o que aconteceu.

Segundo a Polícia Civil, Wilker desceu do carro armado e fez o motorista refém. A vítima foi forçada a entrar no veículo da empresa. O suspeito, então, assumiu a direção e foi para uma estrada isolada, próximo ao local da batida. Os outros dois comparsas os seguiam em outro veículo. Lá, o trio transportou o malote milionário para o carro, e, em seguida, amarraram o condutor. Ele foi abandonado junto com o carro-forte.

Após a ação, o trio fugiu para uma casa na Região do Barreiro para guardar os cheques roubados. Os policiais, que estavam com as informações da placa do veículo, conseguiram, por meio das imagens das câmeras do Olho Vivo, refazer o trajeto dos assaltantes e chegar até o imóvel. Ao chegarem no local, o trio já havia fugido, porém o malote foi encontrado e recuperado pelos policiais com toda a quantia dentro.

O roubo milionário ocorreu na manhã do dia 16 de maio. Desde então os suspeitos estavam sendo procurados pela polícia. A prisão do trio ocorreu na última sexta feira. Cícero e Wilker foram presos na casas deles e André no local onde trabalhava, na Região Central de BH.

Cícero e Wilker já possuíam passagem pela polícia por tráfico de drogas, falsificação de documento e roubo. Já André não tinha nenhum histórico criminal. .