A remoção dos quebra-molas da BR-381 (BH-Governador Valadares), utilizados por assaltantes para atacar veículos, está condicionada ao fim das obras de duplicação que não têm qualquer prazo estimado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Diante disso, a solução para a insegurança na rodovia pode ser a criação de uma Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) para os municípios de São Gonçalo do Rio Abaixo e Bom Jesus do Amparo, juntamente com a ampliação do efetivo de policiais e aparelhamento das forças de segurança. Essas foram as conclusões a que chegaram deputados e cidadãos presentes na audiência pública sobre a criminalidade na estrada realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em São Gonçalo do Rio Abaixo, no dia 12 de julho.
Leia Mais
Assaltos a veículos aumentam o perigo na BR-381Acidente entre carreta e caminhão mata duas pessoas na BR-040Apesar da reunião, nenhum compromisso foi firmado até o momento. “Fizemos, através da audiência, vários requerimentos aos órgãos competentes como Governo do Estado, Polícias Militar e Civil e até mesmo às prefeituras da região, para que viabilizem mecanismos que possam coibir ou diminuir essas ações criminosas”, disse o deputado.
SUBNOTIFICAÇÃO De acordo com o assessor de imprensa da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Aristides Amaral Júnior, muitas pessoas que são vítimas de crimes e de tentativas de roubos acabam não comunicando isso à polícia, o que dificulta a preparação de ações de prevenção. “Para combater a criminalidade a PRF criou grupos especializados de combate ao crime e equipes de inteligência para o trabalho investigativo”, afirma o policial.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) informou apenas que os quebra-molas foram instalados com o objetivo de “preservar a segurança dos usuários da rodovia, uma vez que é intenso o tráfego de caminhões que trabalham na obra. Quanto à necessidade de policiamento no local a responsabilidade é da PRF”. O órgão não fez estimativa para término das obras e retirada dos obstáculos. Informou, ainda, que o Lote 6 de intervenções, de João Monlevade a Itabira, é de responsabilidade do Consórcio Isolux-Corsán-Engevix e que “está em tramitação a rescisão contratual”. “Será elaborado termo de referência para contratação de (novo) projeto”, informa nota.
Entre Itabira e Nova União, trecho correspondente ao Lote 7, do Consórcio Brasil-Mota-Engesur, o Dnit informou que “está em andamento, com 30% de obra concluída, com trabalhos de terraplanagem, construção do viaduto de 600 metros, drenagem e duas pontes sobre os córregos Engenho Velho e Rio Vermelho”.