A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não tem corpo técnico para fazer estudo sobre as capivaras da Pampulha nem faz ideia do número de espécimes existente na região. Mas há indícios de que os mamíferos roedores tenham chegado à orla na década de 1980, por meio de córregos, como o Ressaca e Sarandi, provenientes do município vizinho de Contagem e que deságuam na lagoa.
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“Antes eu até chegava mais perto, para brincar. Mas depois da morte do menino no parque ecológico, fiquei esperto, com medo”, contou o desempregado Felipe Alves, de 25 anos. Outro rapaz que passava na bicicleta, comentou que o melhor é cuidar dos bichos, que já se integraram à paisagem.
Diante do temor de moradores e turistas, Flávia Quadros destaca que “o combate deve ser sempre ao carrapato, e não ao hospedeiro”, daí ser contra a retirada dos mamíferos.
DISTRAÇÃO As capivaras ganham apelidos, e muitos já chamam de “porquinho muito grande” e “preá gigante”. O casal Gustavo Simões e Priscila Jesus Pinto também aproveitou a tarde de ontem, para apreciar a arquitetura da Pampulha e ver a sensação animal. “Elas se tornaram uma distração”, comentou Priscila que deu um pulinho e uma risada quando uma capivara se aproximou demais do seu pé. Fotografando a cena, Gustavo afirmou que “é preciso cuidar da saúde dos bichos para que continuem no local”..