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Estado de Minas

Arquidiocese concilia obra e casamentos na igrejinha da Pampulha

Previsão da Cúria Metropolitana é iniciar reforma da parte interna da capela em janeiro do ano que vem, para viabilizar matrimônios marcados até o fim de 2016


postado em 16/10/2016 06:00 / atualizado em 16/10/2016 07:49

Desafio da Cúria Metropolitana é conciliar casamentos com a obra de restauração da igrejinha(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Desafio da Cúria Metropolitana é conciliar casamentos com a obra de restauração da igrejinha (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
O impasse entre a reforma da Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja da Pampulha, e os casamentos marcados para a capela dá sinais de que vai se resolver. Segundo o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, a obra de restauração na parte interna da igreja vai começar em janeiro de 2017.

Esse foi um entendimento entre a Arquidiocese e a Prefeitura de BH, para que os matrimônios marcados para o cartão-postal possam ser realizados até o fim do ano. Outra opção da Cúria Metropolitana é a troca de igrejas, oferecendo aos noivos, por exemplo, a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem para as cerimônias, outro cartão-postal da capital mineira.

De qualquer forma, a mobilização externa para a obra, assim como pequenas intervenções do lado de fora, já devem começar mês que vem, segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Leônidas Oliveira.


Essa etapa é importante para dar início aos trabalhos, já que a Prefeitura de BH tem R$ 1,7 milhão em caixa, dinheiro obtido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que precisa ser empenhado até o fim do ano para não voltar para os cofres do governo federal, em Brasília.

“A obra (na parte interna) vai ser iniciada a partir de janeiro, exatamente para facilitar os casamentos de agora até o final do ano. Já é um modo de ceder do ponto de vista técnico”, afirmou dom Walmor durante a 5ª Assembleia do Povo de Deus, que ocorreu no Colégio Pio XII, na manhã de ontem.

Segundo dom Walmor Oliveira de Azevedo, obra na parte interna da igrejinha vai começar em janeiro(foto: Cristina Horta/EM/D.A PRESS)
Segundo dom Walmor Oliveira de Azevedo, obra na parte interna da igrejinha vai começar em janeiro (foto: Cristina Horta/EM/D.A PRESS)


O arcebispo destacou o esforço que tem sido feito para não prejudicar nenhum casal nem perder a possibilidade de reformar a igreja. Para isso, ele garante que a Cúria está trabalhando para conseguir um entendimento com os dois lados.

“Nós estamos encontrando exatamente o caminho de atender o máximo de noivas. No caso daquelas que não puderem ser atendidas, com diálogo e com compreensão, vamos passar a outras igrejas, dentro do mesmo sentimento bonito do casamento a cada uma delas”, acrescenta o religioso.

Uma das opções, inclusive, é oferecer outro cartão-postal de BH, a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem. “É claro que a pessoa pode escolher a Catedral da Pampulha, mas a Igreja da Boa Viagem também é um lugar significativo e bonito, como outros templos que estamos vendo. Nenhum dos casais ficará abandonado. É uma questão de encontrar entendimento”, afirma o arcebispo.

Segundo Leônidas Oliveira, presidente da FMC, a expectativa é que a mobilização para a obra e pequenas intervenções na parte externa, que não afetam as cerimônias já agendadas, se iniciem no mês que vem.

A Prefeitura de BH já conta com R$ 1,7 milhão em caixa, recurso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que poderia retornar a Brasília caso as intervenções não tivessem início em 2016. “O primeiro capítulo da planilha é a mobilização da obra, que é possível de ser feita sem interferir na igreja”, afirma.

DIRETRIZES DA IGREJA Ontem, representantes de todas as paróquias que fazem parte da Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniram no Colégio Pio XII, no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de BH, para debater sobre as novas diretrizes da Cúria Metropolitana para os próximos quatro anos.

Houve uma votação, durante a 5ª Assembleia do Povo de Deus, para definir os rumos da ação evangelizadora para o quadriênio de 2017 a 2020. Segundo dom Walmor, o objetivo é aproximar a Igreja Católica das pessoas e aumentar o trabalho para construir uma sociedade mais justa e solidária, com atenção especial aos jovens e aos mais pobres. “As paróquias têm a tarefa de ver quem são os pobres que estão aqui e ir ao encontro deles, além de ajudá-los e participar da luta por políticas públicas”, afirma o arcebispo.

Outra questão importante para o próximo quatriênio é identificar novas comunidades para espalhar a palavra de Deus. “Queremos aumentar as nossas comunidades. Identificar nas vilas e favelas os lugares onde não se congrega para escutar a palavra, e ali, com lideranças, fazer nascer novas comunidades”, completa.

5ª Assembleia do Povo de Deus reuniu fiéis no ginásio do Colégio Pio XXII(foto: Cristina Horta/EM/D.A PRESS)
5ª Assembleia do Povo de Deus reuniu fiéis no ginásio do Colégio Pio XXII (foto: Cristina Horta/EM/D.A PRESS)


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