Mais uma escola estadual foi invadida nesse fim de semana em Minas Gerais. Além da Unidade de Educação Infantil (Umei) em Belo Horizonte, a Escola Estadual Cristiano de Souza também foi alvo de criminosos, em Lavras, no Sul de Minas.
De acordo com João Bosco Alves, diretor da instituição, vários objetos foram roubados e outros quebrados. O diretor desconfia que os ladrões conheciam o funcionamento da escola, pois teriam entrado pelo portão da quadra e ido até à secretaria da escola, onde fica o quadro de chaves. Com elas, abriram as portas para entrar nas salas. As que não foram abertas com chave, foram arrombadas.
Foram roubados equipamentos eletrônicos, entre eles: TVs, vários tablets, projetores, computador, espremedor de frutas industrial, minisystems, amplificador de som e máquinas fotográficas. Além disso, materiais de esporte foram danificados, como bolas e redes.
As câmeras de segurança foram tampadas pelos criminosos, que utilizaram sacos de papel para impedir as gravações. O equipamento responsável pelo armazenamento das imagens teve os fios cortados e também foi levado.
Ainda segundo João Bosco, a escola, que conta com 430 alunos do ensino básico ao ensino médio, já tinha sido roubada outras vezes: “O último roubo foi há cerca de dois anos, mas nenhum aconteceu com essa intensidade”, lembrou.
As atividades previstas para a manhã dessa segunda-feira foram realizadas na quadra da escola enquanto a Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil atuavam na inspeção das salas invadidas. “As aulas seguem normalmente nesta tarde e o setor de Serviços Gerais da escola já está atuando na troca das portas. Foi preciso pedir autorização à Superintendência Regional de Ensino de Campo Belo para reparos emergenciais”, afirmou o diretor da escola.
Além dos roubos, foram registrados estragos em portas e escaninhos. O depósito de merenda foi revirado e comidas foram arremessadas nas paredes. Nos corredores, paredes foram pichadas com pincel de quadro branco. As inscrições continham mensagens como “O governo tem o dinheiro que eu preciso” e até ameaças em que os criminosos afirmavam que voltariam.